Manuel Mota e Nuno Almeida fazem parte da investigação do Ministério Público. Um dos envolvidos não tem qualquer problema em responder às perguntas.
O Ministério Público (MP) está a investigar as contas bancárias de vários elementos ligados à arbitragem por suspeitas de que receberam subornos do Benfica.
O MP já levantou o sigilo bancário do antigo árbitro de campo Hugo Miguel, para analisar as entradas e saídas de dinheiro das suas contas.
Mas agora surgem dois nomes de árbitros que continuam a dirigir jogos da I e da II Liga: Manuel Mota e Nuno Almeida.
De acordo com o Correio da Manhã, vários elementos ligados à arbitragem (actuais ou antigos) já foram escutados pelo MP.
A magistrada quer que as pessoas inquiridas apareçam depois em tribunal para confirmar as situações relatadas – e pelo menos uma delas assegurou que não terá qualquer problema em depor em tribunal.
Além de Hugo Miguel, outro antigo árbitro – e actual VAR – investigado é Bruno Esteves.
Ferreira Nunes, ex-vice do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e antigo responsável pelas classificações dos árbitros, é igualmente suspeito.
As contas bancárias de Bruno Esteves, Ferreira Nunes e Hugo Miguel estão a ser analisadas ao detalhe.
Todos são acusados de terem recebido contrapartidas por alegadas ajudas ao Benfica, para que a equipa da Luz ganhasse jogos – e títulos.
Hugo Miguel já reagiu: negou contactos duvidosos com o Benfica e está “tranquilo” e disponível para prestar esclarecimentos.
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