Esta foi difícil. O Porto, talvez um pouco com o pensamento na receção ao Inter para a Liga dos Campeões, na terça-feira, entrou em campo sem Mehdi Taremi e Galeno, numa partida em que iria defrontar uma das formações em pior forma na Liga bwin. Favas contadas? Longe disso.
Os “dragões” entraram bem, marcaram primeiro, mas cedo os “canarinhos” empataram. Os portistas voltaram a colocar-se na frente, contudo os visitantes voltaram a nivelar o marcador, nó que só foi desfeito por Mehdi Taremi, de penálti.
Até final ainda houve alguns sustos para os homens da casa que, ainda assim, retiveram os três pontos. Já os da Linha deixaram bons indicadores para as próximas rondas.
Domínio do Porto desde o apito inicial, com bola e iniciativa atacante, e com Marko Grujić a ameaçar o primeiro logo aos três minutos, num forte remate de fora da área, mas a bola saiu perto do poste. Este foi um aviso, pois o sérvio acabou por marcar mesmo, aos nove minutos.
Canto da direita, Toni Martínez desviou ao primeiro poste e Grujić cabeceou ao segundo com sucesso. O Porto continuou a dominar, mas o Estoril empatou aos 27 minutos, com Tiago Gouveia – que já tinha marcado aos “dragões” na primeira volta – a beneficiar de uma série de ressaltos para surgir solto perante Diogo Costa e marcar.
Reação imediata dos “azuis-e-brancos”, que retomaram a liderança do marcador aos 31, pelo ex-estorilista André Franco, a emendar um primeiro remate de Namaso que Dani Figueira defendeu para o seu poste esquerdo.
Golos, emoção e alguns momentos de bom futebol, numa primeira parte animada que teve em Grujić o melhor elemento, com um GoalPoint Rating de 6.8, fruto de um golo, 90% de eficácia de passe, cinco ações com bola na área contrária, três duelos aéreos ofensivos ganhos em três, cinco recuperações de posse e três ações defensivas no meio-campo estorilista. Ainda assim saiu ao intervalo, entrando Matheus Uribe.
Arranque do segundo tempo com má notícia para o Porto e para João Mário, que se lesionou sozinho, com aparente gravidade, entrando Rodrigo Conceição para o seu lugar.
E pior ficou aos 67 minutos, quando o Estoril empatou. O juiz assinalou mão na bola de Pepe na área e Francisco Geraldes não falhou dos 11 metros. Tal como Taremi, aos 73. Mexer carregou o iraniano na área e este, que havia entrado quatro minutos antes, fez o 3-2.
O Porto controlou o jogo até final, mas não se livrou de um susto aos 89 minutos, quando João Gamboa desviou a bola, sem Diogo Costa na baliza, mas esta saiu um pouco ao lado. Um lance que deixou o Dragão em suspenso, mas que não tirou aos “azuis-e-brancos” os três pontos, a poucos dias da receção ao Inter, na Liga dos Campeões. Destaque, até final, para a expulsão de Francisco Geraldes, já nos descontos.
Melhor em campo
Marko Grujić apenas jogou os primeiros 45 minutos, mas o sérvio fez o suficiente para terminar o jogo com o melhor GoalPoint Rating, um interessante 6.8. Marko Grujić fez um golo, o primeiro da partida, registou 90% de eficácia de passe, cinco ações com bola na área contrária, ganhou os três duelos aéreos ofensivos em que participou, acumulou cinco recuperações de posse e três ações defensivas no meio-campo estorilista.
Esteve um pouco em todo o lado, mas saiu ao intervalo, uma vez que já tinha um cartão amarelo.
Resumo do jogo
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