Um monolugar Ferrari F1-2000 pilotado pelo alemão Michael Schumacher, com o qual venceu o Grande Prémio do Brasil em 2000, vai ser leiloado entre 3 e 12 de abril em Hong Kong pela Sotheby’s.
O carro, decisivo no primeiro título de Michael Schumacher com a escuderia italiana, estará exposto de 1 a 6 de abril para comemorar os 50 anos da Sotheby’s na Ásia.
Segundo a leiloeira, representa uma oportunidade “pouco frequente de ter um pedaço da história”.
O monolugar, um exemplar da época dourada da Ferrari, começou por ser o carro suplente de Schumacher em 2000, mas foi com esse que conquistou a vitória no Grande Prémio de Brasil e alcançou a ‘pole position’ nos Grande Prémios de Espanha e Mónaco.
A última vez que o piloto disputou uma corrida com este monolugar foi o Grande Prémio da Áustria de 2000, corrida em que teve de abandonar, após um incidente com Ricardo Zonta, com o carro a nunca mais ser utilizado.
Mais tarde foi reconstruído pela Ferrari para se converter numa peça emblemática de um colecionador.
No leilão, é esperado que este monolugar atinja valores altos, com base na licitação feita do carro com que Michael Schumacher venceu o título de 2003 e que chegou aos 13,6 milhões de euros, tornando-se o carro de Fórmula 1 mais caro da era moderna.
Segundo o The Drive, é provável que o monolugar seja mesmo arrematado por “um valor absolutamente estúpido“.
Schumacher, que sofreu um grave acidente de esqui em 2013, que o deixou com graves lesões cerebrais e fora da vida pública, é recordista de títulos em Mundiais de Fórmula 1, a par do britânico Lewis Hamilton, ambos com sete.
Sete vezes Campeão do Mundo de Fórmula 1, Michael Schumacher encontra-se em estado vegetativo desde 2013, após um acidente enquanto fazia esqui nos Alpes franceses, e dificilmente recupera, diz um neurologista.
Em março de 2014, ainda em coma, Schumacher começou a respirar sem aparelhos, tendo tido alta em setembro, para continuar a recuperação em casa, com a família mais próxima. Durante algum tempo, o ex-piloto parecia estar a reagir aos tratamentos, alimentando esperanças numa eventual recuperação.
Mas em maio de 2016, Jean Todt, antigo diretor desportivo da Ferrari, revelou detalhes sobre o estado de saúde de Schumacher: tinha piorado drasticamente e tinha a vida por um fio.
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