Real Madrid e Manchester City empataram na “final antecipada” na Liga dos Campeões. Golo inglês deveria ter sido anulado.
Real Madrid e Manchester City empataram (1-1), na primeira “mão” das meias-finais da Liga dos Campeões.
Vista como uma final antecipada do torneio, mesmo a jogar fora de casa, a equipa de Pep Guardiola foi superior ao longo da primeira parte, mas nunca conseguiu assustar verdadeiramente Courtois – que esteve presente quando foi preciso.
A 10 minutos do intervalo, quem marcou foi o Real Madrid: assistência de Camavinga e remate muito bem colocado de Vinícius Júnior, sem hipóteses para Ederson.
Com Rúben Dias e Bernardo Silva na equipa inicial, o City não passou a “massacrar”. Até foram os espanhóis a tomar mais conta da bola depois de estarem em vantagem.
No entanto, isso abriu espaço para ataques rápidos dos ingleses. Um deles terminou com um remate muito forte e bem colocado (curiosamente quase do mesmo sítio do golo adversário) de Kevin De Bruyne, que fechou o resultado.
Mas a jogada que originou o golo do Manchester City nem deveria ter começado. “A bola estava fora. Não sou eu que digo, é a tecnologia”, reclamou Carlo Ancelotti.
O treinador do Real Madrid falava do momento em que o português Bernardo Silva tentou impedir a saída da bola na linha lateral. A jogada continuou mas, mais tarde, o canal televisivo BeinSports mostrou que a bola tinha saído (não houve repetições desse momento, na transmissão em directo).
Porque é que a jogada não foi anulada? Porque o Real Madrid ficou com a bola e o ataque do City – que originou o golo – só começou depois da perda de bola de Camavinga. O vídeo-árbitro não pode corrigir algo que aconteceu “muito” antes do golo.
“O árbitro não controlou bem, não estava muito atento. O lance anterior ao golo do Manchester City foi um canto que não foi assinalado. O árbitro mostrou-me um cartão e eu disse-lhe que o cartão deveria ser dado a quem estava em campo” – dificilmente se vê Ancelotti tão irritado com um árbitro.
O árbitro principal deste jogo foi o português Artur Soares Dias. Os auxiliares eram Paulo Soares e Pedro Ribeiro.
Nota final: Guardiola não realizou qualquer substituição.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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