Agora é que não falhou… a maior goleada de sempre

MEMORÁVEL. Épico. Histórico. Portugal registou a maior vitória de sempre após cilindrar Luxemburgo por 9-0.

Foi uma das melhores exibições nacionais dos últimos anos aquela que os comandados de Roberto Martínez fizeram no Estádio Algarve na noite desta segunda-feira.

Ao intervalo o resultado já estava nos 4-0 e o “score” foi subindo, subindo… Gonçalo Inácio, Gonçalo Ramos e Diogo Jota bisaram, Ricardo Horta, Bruno Fernandes e João Félix foram os outros goleadores de serviço.

Com este folgado triunfo, a turma das “quinas” ficou a apenas um ponto de carimbar presença na fase final do Campeonato da Europa do próximo ano, na Alemanha.

Seis jogos, seis vitórias, 18 pontos amealhados, 24 golos marcados, nenhum golo sofrido e liderança isolada do Grupo J.

Futebol dinâmico, de constantes trocas posicionais, pressionante, explorando os três corredores do terreno de forma criteriosa e fluída, e com acerto nas finalizações de Gonçalo Inácio (bisou) e de Gonçalo Ramos (também com dois “tiros” no alvo).

Em traços gerais, foi assim que Portugal chegou, com nota artística, ao intervalo a vencer por 4-0 – e poderia ter feito mais golos não fosse a ineficácia de Jota e companhia após o terceiro golo –, naquela que foi a melhor versão desde que Roberto Martínez assumiu o leme dos “tugas”.

A superioridade nacional foi tal que o Luxemburgo não fez qualquer remate nos primeiros 49 minutos.

O seleccionador fez cinco alterações face ao jogo com a Eslováquia: João Cancelo, António Silva, João Palhinha, Vitinha e Cristiano Ronaldo (castigado) foram “riscados” e entraram Nélson Semedo, Gonçalo Inácio, Danilo Pereira, Diogo Jota e Gonçalo Ramos, respectivamente.

Exceptuando a baliza, alterações e todos os sectores do campo.

Portugal entrou com um novo desenho táctico, depois das apostas no 1x3x3x4 e no 1x4x3x3. Desta feita o sistema escolhido foi o 1x4x4x2 com Jota e Ramos na frente, Leão na esquerda, Bernardo na direita, Danilo e Bruno Fernandes na zona central, Dalot era o lateral-esquerdo e Nélson Semedo tomava conta do corredor direito.

Ao descanso, o MVP era Gonçalo Inácio, que bisou em três tentativas, gizou três conduções progressivas e sofreu duas faltas. O central tinha uma excelente GoalPoint Rating de 7.9.

Portugal baixou as rotações, mas nem assim deixou de controlar o ritmo do jogo. Numa excelente abertura de Bruno Fernandes, Diogo Jota carimbou o quinto tento.

Apenas aos 61 minutos os forasteiros conseguiram respirar um pouco, altura em que Borges Sanches fez o primeiro remate visitante do duelo, obrigando Diogo Costa a grande defesa.

A turma nacional continuava insaciável, o recém entrado Ricardo Horta dilatou a vantagem – igualando os 0-6 do duelo em casa dos luxemburgueses -, Diogo Jota bisou, Bruno Fernandes fez o gosto ao pé, num lance que levou o seleccionador luxemburguês Luc Holtz ao desespero, fazendo com que recolhesse aos balneários aos 84 minutos – regressou depois.

João Félix não quis ficar atrás dos colegas e escreveu o nome na lista de goleadores, apontando último golo da partida.

É a primeira vez que a selecção A marca tantos golos numa partida… e agora não falhou mesmo o 9 a zero.

Melhor em Campo

Fez um jogaço, mais um. Bruno Fernandes tem sido uma das unidades mais regulares e desequilibradoras de Portugal nesta campanha de apuramento e voltou a exibir-se em alto nível. Decisivo, teve participação directa em quatro dos nove golos lusos, carimbando três assistências e um golo.

Com total liberdade de movimentos, pautou os ritmos do jogo, alcançando seis cruzamentos, sete passes para remate, seis passes progressivos, quatro super progressivos, 86 acções com a bola (seis das quais na área adversária), venceu sete duelos, perdeu seis, recuperou a posse de bola em seis ocasiões e acumulou dez perdas da posse.

Por tudo isto, foi o MVP com uma nota perfeita, um GoalPoint Rating de 10.0.

Resumo

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Comentários

2 comentários a “Agora é que não falhou… a maior goleada de sempre”

  1. Quando jogam com 11 os resultados aparecem, se é que me faço entender!

  2. Tretas…quando jogam contra cegos, os resultados aparecem. Afinal, ainda há alguns meses, a jogar fora com esta mesma equipa, ganhámos 6 a 0…com dois golos desse jogador que o amigo não quis citar.

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