Triunfo sem discussão do Porto na recepção ao Braga, no “clássico” da jornada 17 da Primeira Liga.
Numa partida que se esperava de grande equilíbrio, a verdade é que os “dragões” acabaram por conseguir manter o seu oponente restringido a uma espécie de “colete de forças”, que quando não funcionava contava com a qualidade de Diogo Costa para travar quaisquer intentos contrários.
Dois golos de bola parada, no início de cada uma das partes, foram o suficiente para a formação da Invicta fugir aos minhotos na classificação, com o controlo do jogo a ser o mote logo após o 2-0.
Jogo intenso em noite de frio e chuva no Dragão. O Porto marcou cedo, por Fábio Cardoso, de cabeça, logo aos 12 minutos, na sequência de um livre da direita, e parecia, na altura, que os “dragões” iam dominar por completo.
Fizeram-no até meio da etapa inicial, altura em que o Braga começou a assentar o seu jogo e a criar alguns lances de muito perigo.
Valeu aos da Invicta o desacerto de Álvaro Djaló, num mau remate aos 25 minutos quando estava em boa posição, e a qualidade de Diogo Costa, a realizar uma defesa estupenda a desvio de Ricardo Horta (32′).
O melhor ao intervalo era o autor do golo. Fábio Cardoso registava um GoalPoint Rating de 6.9, pelo tento, mas também pelo acerto no passe (29 certos em 30) e as seis ações defensivas, entre elas três intercepções.
Os “dragões” regressaram fortes do descanso e marcaram de novo aos 49 minutos, por Evanilson, de grande penalidade, a castigar falta de Matheus sobre o atacante portista.
O Porto viu-se numa boa vantagem e deu a iniciativa ao seu adversário, que passou a atacar mais, mas nunca encontrando a fórmula ideal para contornar a boa organização defensiva dos “azuis-e-brancos”.
O controlo era total, as investidas minhotas eram facilmente travadas pela defesa contrária ou por Diogo Costa, pelo que o triunfo portista foi natural, permitindo aos “azuis-e-brancos” fugirem ao seu adversário, estando agora com mais cinco pontos.
Melhor em Campo
O jogo esteve sempre na mão do Porto, mas o Braga conseguiu, em especial na primeira parte, criar alguns lances de perigo.
Nesses momentos elevou-se Diogo Costa, que acabou por ser o melhor em campo com um GoalPoint Rating de 8.2. O internacional luso fez cinco defesas, três a remates na sua área, somou duas saídas pelo solo eficazes e evitou 2,1 golos (defesas – xSaves).
Resumo
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