Pinto da Costa ataca Villas-Boas: “Cadeira de sonho acabou quando lhe acenaram com dinheiro”

O presidente portista criticou a saída de Villas-Boas do comando técnico do Fc Porto em 2011, considerando que saiu por causa de dinheiro.

Num excerto já revelado da sua entrevista para o programa “Primeira Pessoa”, da RTP, Pinto da Costa saiu ao ataque contra André Villas-Boas.

Apesar de ainda não ter confirmado se se vai recandidatar à presidência do FC Porto, o atual líder já deixou críticas ao seu presumido rival.

“Quando eu vejo uma pessoa que quer ser presidente porque tem uma obsessão, não porque quer servir o FC Porto. Não é ser diretor do FC Porto. Eu comecei como chefe de secção. Quando vejo uma pessoa com essa obsessão…”, afirmou.

Mas que percurso é que tem? Se eu visse que havia uma pessoa que toda a gente quer que seja e que aceitasse como missão, eu não me recandidataria de certeza”, salientou.

Pinto da Costa critica ainda a saída de Villas-Boas do comando da equipa principal em 2011, após uma época onde ganhou tudo o que tinha para ganhar com os dragões.

“A cadeira de sonho dele acabou quando lhe acenaram com dinheiro. Ganhou tudo, tinha uma equipa fenomenal, estava eu tranquilo para a época seguinte, fui chamado pelo Antero a dizer que ele queria ir embora porque tinha um contrato milionário com o Chelsea”, critica.

O presidente portista atira ainda farpas aos apoiantes de Villas-Boas. “Então os nossos inimigos é que apoiam um candidato para o meu clube? Aqui há gato. Mesmo gostando de animais, desse tipo de gatos não gosto”, ironiza.

O presidente portista lembra também que nunca fez campanha eleitoral e que esta não será a primeira. “Eu tenho um projeto, que é ver a equipa de futebol novamente nos primeiros lugares da Europa. Depois, é a academia, ter a certeza que ela se faz e que vai ser a melhor de Portugal”, explica.

Esta quarta-feira, na apresentação oficial da sua candidatura, André Villas-Boas referiu-se à Academia portista como “uma promessa eleitoral em 2016” que é hoje, “oito anos depois, uma promessa eleitoral“.

Caso perca as eleições após 41 anos no cargo, Pinto da Costa entende que isso não seria uma humilhação porque “sairia de consciência tranquila“.

“Tenho um projeto, as pessoas sabem qual é o meu projeto, tenho uma obra feita, as pessoas sabem. Se as pessoas quiserem mudar, plenamente. Os sócios é que mandam», garante.

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