Está encontrado o segundo finalista desta edição da Taça da Liga. O Estoril eliminou o Benfica e carimbou pela primeira vez a presença no jogo decisivo.
Após um empate a um golo, os “canarinhos” foram mais certeiros da marca dos 11 metros e voaram em direcção ao jogo decisivo diante do SC Braga.
A partida foi intensa e imprópria para cardíacos, Guitane inaugurou o “placard”, Otamendi empatou, as situações de golo foram uma constante, mas o empate manteve-se.
Da marca de grande penalidade, apenas João Marques falhou do lado da equipa de Vasco Seabra, ao passo que Marcos Leonardo (com defesa de Dani Figueira) e Tomás Araújo (ao lado) não foram assertivos.
O sucessor do FC Porto será desvendado no próximo sábado a partir das 19h45.
Poderia pensar-se que as quatro derrotas seguidas poderiam abalar o Estoril, mas não foi isso que aconteceu. O emblema da Linha dava a iniciativa ao Benfica, mas sempre que tinha a bola era feroz nos seus intentos.
Se ao minuto nove, valeu um corte decisivo de João Neves a impedir que Koba fizesse um golo “maradoniano”, sete minutos volvidos a incursão de Rodrigo Gomes redundou numa finalização certeira de Guitane.
Em desvantagem, os “encarnados” acordaram e foram em busca do prejuízo, mas ora as intervenções de Dani Figueira – brilhou aos 20’ e 36’ com duas defesas que evitaram 1,2 golos (defesas – xSaves) –, ora o desacerto no momento de definir – 24’, 26’, 34’ e 45’ – deixavam os “canarinhos” mais próximos de uma inédita presença na final.
Ao cabo destes 47 minutos de acção, Rodrigo Gomes era o destaque, fruto de uma assistência, 41 acções com a bola – três das quais na área contrária -, oito acções defensivas e 14 perdas da posse. O ala tinha um GoalPoint Rating de 6.1.
O ascendente dos campeões continuou no reatamento, as situações de perigoso eram algumas, mas a falta de eficácia mantinha-se.
Até que ao 17.º remate – Expected Goals (xG) de 2,8 – o capitão Otamendi surgiu na área como elemento surpresa e empatou a contenda. O argentino não marcava desde Abril, precisamente diante do Estoril.
Na parte final, o jogo entrou numa fase louca, com parada e resposta.
Álvaro Carreras estreou-se de águia ao peito aos 83 minutos e deu outra dinâmica ao corredor esquerdo. Primeiro serviu Di María, que atirou frouxo, depois centrou e Pedro Álvaro ia marcando na própria baliza e, já no derradeiro suspiro, Di María ia fazendo um golo de antologia, mas Dani Figueira foi gigante e ainda contou com o auxílio dos ferros.
A equipa de Roger Schmidt acabou os duelo com oito ocasiões flagrantes desperdiçadas. Com tudo empatado, o finalista ficou definido da marca dos 11 metros.
João Mário e Guitane marcaram, Marcos Leonardo falhou, Alejandro Márquez não vacilou, Otamendi também não desperdiçou, N’Diaye acertou no alvo.
Arthur Cabral ainda deu esperanças ao Benfica, Trubin defendeu a tentativa de João Marques, Di María não tremeu, Tiago Araújo deixou tudo empatado, Tomás Araújo atirou para fora e Bernardo Vital foi o herói e colocou o emblema da Amoreira na final.
Após o FC Porto (por duas vezes, uma na Liga e outra na Taça da Liga), mais um “grande” volta a tombar aos pés do conjunto de Vasco Seabra.
Melhor em Campo
Sem contar com as grandes penalidades, onde defendeu um pontapé, o guarda-redes Dani Figueira foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 7.9.
O guardião foi evitando o golo benfiquista com um punhado de grandes defesas e só não travou o pontapé de Otamendi. Ao todo, o guardião fez cinco defesas, quatro a remates na sua grande área e evitou 1,3 golos (defesas – xSaves).
Resumo
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