Álvaro Pacheco tinha razão. Na antevisão da partida, o treinador do Vitória disse que Roger Schmidt devia estar preocupado com “a sociedade dos Silvas”, referindo-se a Jota, André e Tiago, em grande forma nos minhotos.
Dito e feito. Tiago Silva marcou de penálti, Jota Silva assistiu André Silva para o golo do triunfo dos “conquistadores. Pelo meio, Rafa… Silva fez o 1-1 e Arthur Cabral empatou de cabeça em cima dos 90, fixando o empate.
O Benfica ficou assim com os mesmos pontos do Sporting, que tem menos um jogo.
O Benfica mudou o figurino para este jogo, reforçando o meio-campo, com Aursnes a subir e Bah a ser titular no lado direito da defesa, e com Arthur Cabral a ficar no banco.
Rafa Silva começou como o homem mais adiantado das “águias”, para explorar a sua velocidade, mas o terreno empapado era tudo menos amigo para passes de ruptura para o atacante.
Os minhotos começaram melhor, mais perigosos e intensos e com os melhores lances e Jota Silva a importunar Trubin por duas vezes nos primeiros minutos.
A defensiva benfiquista ia afastando como podia, o meio-campo visitante tinha dificuldades para fazer circular a bola e só aos 24 minutos o Benfica esteve perto do golo, com Charles a fazer grande defesa na sequência de um livre batido por Kökçü.
E aos 32 foi Trubin a realizar enorme intervenção após remate de Nuno Santos. Até que aos 33 minutos, Kökçü fez falta sobre Tomás Ribeiro na área, o árbitro assinalou penálti e Tiago Silva (35′) não desperdiçou.
Numa primeira parte muito animada, o Benfica respondeu e empatou por Rafa aos 40 minutos, encostando após uma assistência de “trivela” de Ángel Di María. Porém, o melhor ao intervalo era Bruno Gaspar.
O lateral do Vitória registava um GoalPoint Rating de 6.7, com uma ocasião flagrante criada em dois passes para finalização, três duelos aéreos defensivos ganhos em quatro e sete acções defensivas.
Schmidt lançou Florentino e Arthur para os lugares de Kökçü (amarelado) e João Mário e o Benfica até começou bem esta fase, mas o Vitória foi corrigindo e marcou aos 61 minutos, por André Silva, a desviar após centro de Jota Silva.
A tal “sociedade” dos Silvas que Álvaro Pacheco falava na antevisão ao jogo fazia estragos. Só que aos 64 minutos, após entrada dura sobre Florentino, Toni Borevković viu vermelho directo e deixou os minhotos reduzidos a dez elementos.
Mesmo com dez, o Vitória continuou mais perigoso e Trubin, aos 72 minutos, negou o golo a Jota Silva. O Benfica tentava lutar contra a maré, mas as ideias e a má ligação entre o meio-campo e o ataque impediam a equipa de criar lances de perigo.
E só mesmo em cima dos 90, Arthur Cabral, de cabeça, empatou 2-2, novamente após assistência de Di María.
Melhor em Campo
Excelente jogo do ala vitoriano. Bruno Gaspar esteve em todas, a defender e a atacar, e foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 6.8.
Além de quatro desarmes, ganhou três dos quatro duelos aéreos defensivos em que participou e criou uma ocasião flagrante em dois passes para finalização. Uma bela partida, apesar de ter caído de produção no segundo tempo.
Resumo
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