Após duas jornadas sem vencer, o FC Porto regressou aos triunfos na recepção ao Estrela da Amadora.
Com um golo em cada uma das partes, os “dragões” estiveram longe de ser brilhantes, mas fizeram o suficiente para assegurarem mais três pontos e até registaram melhorias, nomeadamente ao nível do passe (máximo de eficácia da época).
Os amadorenses, com menos argumentos, não foram meros espectadores no reduto “azul-e-branco” e ainda deram algum trabalho a Diogo Costa. Galeno abriu o activo e João Mário fechou as contas.
Durou 36 minutos a resistência do Estrela. Os “dragões” assumiram as rédeas do encontro e foram em busca da vantagem. A pressão não foi asfixiante e os forasteiros nas poucas vezes que ripostavam, eram perigosos.
Brígido foi enorme ao deter um cabeceamento de Evanilson logo ao minuto cinco, à beira da meia-hora, André Luiz viu Zaidu fazer um corte decisivo. Lance que deixou o nigeriano K.O, obrigando à substituição antecipada.
Os “dragões” atacavam quase sempre pelo corredor direito e foi assim que Galeno concluiu um lance desenhado por Francisco Conceição e João Mário.
A resposta dos amadorenses foi quase imediata e Diogo Costa voou para estragar a festa de Ronaldo Tavares.
No período mais animado do jogo, Brígido voltou a estar em evidência, desta feita ao defender um remate de Chico Conceição e o Estrela voltou a dar sinais de vida, mas André Luiz não calibrou a mira.
Ao intervalo, Leo Jabá era o melhor em campo graças a quatro passes para remate, uma ocasião flagrante criada, 21 acções com a bola e seis perdas de bola. O dianteiro tinha um GoalPoint Rating de 6.5.
Fruto de uma reentrada em cena assertiva, a equipa de Sérgio Conceição foi apertando a turma da Amadora e, à passagem do minuto 56, João Mário aumentou o “score”, com um remate forte e colocado.
A vantagem era boa, mas o jogo não estava fechado e a entrada de Nanu – de volta ao Dragão – imprimiu outra vivacidade ao jogo e ainda ameaçou reduzir a desvantagem, mas Diogo Costa voltou a ser decisivo.
Até ao apito final, os da Invicta conseguiram gerir a almofada de dois golos. Foi a quinta partida consecutiva em casa dos vice-campeões nacionais sem consentirem golos, já o Estrela apenas venceu um dos últimos nove encontros em que entrou em cena.
Melhor em Campo
O lateral-direito João Mário foi a válvula de escape dos “dragões” e rubricou uma excelente exibição.
O internacional português destacou-se com dois remates, um golo – o segundo na prova -, quatro centros (um eficaz), sete passes progressivos, 93 acções com a bola, venceu cinco duelos, perdeu dez, esteve envolvido no lance do tento inaugural, orquestrou três passes progressivos, duas recuperações de posse, 14 perdas e sofreu três faltas.
Por tudo isto, foi o MVP com um GoalPoint Rating de 7.6.
Resumo
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