A perspectiva não é nova. Desta vez surge como reacção a uma comparação do português entre dois campeonatos.
Estávamos na Liga das Nações 2018/19. A primeira edição, que Portugal venceu.
Ainda na fase de grupos, a selecção portuguesa vencia e convencia contra Itália e Polónia.
Uma equipa sem Cristiano Ronaldo, que na altura alegou que preferia concentrar-se na sua nova vida em Turim, ao serviço da Juventus.
Logo nessa altura começaram a aparecer uns (tímidos) textos de opinião, que defendiam que Portugal não precisava de Ronaldo. A era tinha acabado.
Não tinha. Voltou, foi capitão na final da Liga das Nações, foi ao Europeu 2020, foi ao Mundial 2022.
Mas nesse Mundial, sobretudo – mas não só – após a vitória de 6-1 sobre a Suíça, a tendência voltou: Cristiano no banco, pedia-se. Uma frase do portal zerozero resumia tudo: “…a amostra desta vitória deixou bem claro que Cristiano, nesta altura, não tem lugar na equipa inicial. O status quo não pode iludir a lógica”.
Agora, em Março de 2024, aparece Frank Leboeuf a dizer algo do género: “Portugal é um dos favoritos a ganhar o Europeu. Penso que podem ganhá-lo, mas apenas se o Ronaldo não jogar“.
Esta reacção do ex-futebolista francês surge num contexto: Ronaldo disse que o campeonato da Arábia Saudita é melhor do que o campeonato francês.
“Porque acham que ele fez esse comentário sobre a Ligue 1 em vez da liga portuguesa? Porque Messi jogou na Ligue 1. Tenho muito respeito por ele enquanto jogador, mas vá lá, cala-te!”, atirou o campeão europeu e mundial, no portal BetVictor, citado no Jornal de Notícias.
Cristiano Ronaldo joga pela selecção nacional há mais de 20 anos. Estreou-se em Agosto de 2003.
Portugal volta em breve aos relvados. Nos dias 21 e 26 de Março vai defrontar Suécia e Eslovénia; ambos jogos amigáveis, na preparação para a fase final do Europeu 2024. A lista de convocados será divulgada no dia 15.
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