A família de Michael Schumacher já terá gastado 10 milhões de libras (13,4 milhões de euros) em tratamentos desde que o ex-piloto sofreu um grave acidente há 14 meses, apesar das esperanças de voltar a ter uma vida normal serem cada vez menores.
Uma equipa de especialistas constituída por 15 pessoas continua a tratar 24 horas por dia da recuperação de Michael Schumacher na sua mansão de Genebra, e todos os dias o ex-piloto recebe horas de massagens de estímulo para os músculos.
Segundo a fonte citada pelo jornal britânico Daily Express, o ex-piloto de 46 anos tem “consciência limitada”, sem conseguir falar e andar, e que o “progresso tem sido muito lento” e não se prevê “nenhum milagre no horizonte”.
“Para angústia dos familiares e amigos, não há nenhuma certeza de que Michael Schumacher volte a ser uma pessoa normal”, escreve o jornal.
A família do ex-piloto, que continua a manter sigilo sobre a sua evolução, já terá gastado 13,44 milhões de euros em cuidados médicos desde o acidente ocorrido quando praticava esqui na estação de Meribel, nos alpes franceses, a 29 de dezembro de 2013, sofrendo lesões graves ao bater com a cabeça numa pedra e partir o capacete.
A estimativa sobre os gastos com o tratamento foi divulgada pelo Daily Express com base numa informação dada por uma fonte da equipa médica do heptacampeão da Fórmula 1.
Jean-François Payen, o médico que operou Schumacher, já tinha elogiado a esposa do ex-piloto, Corinna: “Ela demonstrou, em todos os sentidos, uma força de vontade excecional. Sabia da gravidade da situação e do longo caminho que ia ter pela frente. Vê as coisas de forma muito clara e faz todos os possíveis para ajudar o marido a recuperar”.
Por outro lado, o sigilo da família tem levado a muitas especulações sobre o estado do ex-piloto. “O que tortura a opinião pública é o mesmo que preocupa a família, que é um processo muito lento e com progresso incerto”, refere Peter Hamlyn, especialista em neurologia consultado pelo jornal.
ZAP
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