Um FC Porto dominador, mas pouco assertivo, empatou hoje 1-1 na visita ao esforçado, porém frágil, Basileia e colocou-se em vantagem rumo aos quartos de final da Liga dos Campeões.
O ex-benfiquista Derlis González (11 minutos) colocou os suíços na frente, no único remate dos anfitriões à baliza, mas Danilo (79), de penalti, justo, empatou e deu vantagem aos “dragões” na eliminatória.
Os portugueses, que apenas podem queixar-se de si por não terem resolvido a questão, ficaram ainda com razão de queixa do árbitro inglês, que, aos 34 minutos, perdoou derrube de Walter Samuel a Jackson Martinez, na área.
O FC Porto dominou claramente em todas as estatísticas, menos a da eficácia: o conjunto de Paulo Sousa fez um golo e depois foi demasiado ‘curto’, sempre incapaz de assumir o desafio, mesmo após sofrer o empate, revelando-se equipa claramente ao alcance de um ‘dragão’ ao seu nível.
Assumindo a sua superior qualidade técnica e estatuto, o FC Porto pegou no jogo desde o apito inicial, ainda que sem criar perigo.
Incapaz de definir as regras em sua própria casa, o Basileia tentava explorar o contra-ataque e foi com um lançamento longo de Frei que o jovem paraguaio Derlis González aguentou o aperto de Alex Sandro e Marcano para, já em queda, atirar para fora do alcance de Fabiano (1-0), inaugurando o marcador aos 11 minutos, mas saindo lesionado do lance.
Os ‘dragões’ sentiram o golo e o seu desnorte ofensivo persistiu, mesmo após o remate de Danilo (20 minutos) que o guarda-redes desviou para canto, no qual Casemiro, sozinho ao primeiro poste, não aproveitou.
Os portugueses eram ‘senhores’ da bola, porem inócuos a criar perigo, frente a um adversário com todos os seus elementos a defender atrás da linha de bola, sem conceder espaços.
No reatamento, o FC Porto julgou ter empatado (48 minutos) quando Casemiro recarregou defesa de Vaclík, mas Marcano estava em fora do jogo e interferiu na ação do guarda-redes, sendo, por isso, bem anulado, embora após muito tempo.
Óliver (59 minutos) lançou Tello em velocidade, mas Vaclík teve reflexos e cedeu canto: o guarda-redes checo atrapalhou depois Jackson (65), que, na pequena área, tentou picar a bola e atirou por cima, na melhor oportunidade ‘azul e branca’.
A opção por Rúben Neves (68 minutos), para o lugar do lesionado Óliver, retirou criatividade à equipa, mas uma ida à linha de Danilo (78) culminou com cruzamento que Walter Samuel travou, em carrinho, mas com o braço, cometendo penalti que o próprio lateral direito converteu (1-1).
Até ao fim, o FC Porto foi a única equipa a tentar ganhar.
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