A passagem dos dossiers da SAD do FC Porto para o novo presidente, André Villas-Boas, não está a ser facilitada pela atual administração – que poderá permanecer em funções até ao final de maio.
A SAD do FC Porto está a demonstrar resistência em fazer a passagem de poderes para o novo presidente, André Villas-Boas.
A reunião desta quinta-feira, entre SAD azul-e-branca e os advogados de Villas-Boas terminou sem qualquer renúncia na administração cessante, que pudesse dar lugar a José Pedro Pereira da Costa – o administrador escolhido por AVB.
De acordo com o Jornal de Notícias, os advogados das duas partes estiveram em conversações no sentido de alcançar uma solução de cooptação de Pereira da Costa – um cenário, para já, impossível, já que não houve nenhuma renúncia na atual administração composta por Pinto da Costa, Fernando Gomes, Adelino Caldeira, Vítor Baía e Luís Gonçalves.
O novo presidente vai ter de continuar à espera para ter posse dos dossiers do clube, retardando a resolução (quando possível e necessária) dos mesmos, bem como a preparação da próxima época desportiva.
De entre os processos mais urgentes, o jornal A Bola destaca o negócio relativo aos direitos comerciais do Estádio do Dragão; o processo de construção da Academia da Maia; a multa e pena suspensa de três anos que pela UEFA devido ao incumprimento do fair-play financeiro.
Esta quarta-feira, antes da consagração da equipa de voleibol feminina do FC Porto, Villas-Boas – que toma posse a 7 de maio – mostrou-se algo apreensivo, citado pelo Zerozero, que “não há razão para estas pessoas continuem em funções”.
Esta sexta-feira ocorrerá uma nova reunião entre as duas partes. Caso volte a não haver entendimento, a atual administração poder-se-á deixar ficar em funções até ao limite – 28 de maio – 21 dias depois da tomada de possa da “nova SAD”.
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