Nem Aimar, nem Palladino. Schmidt “adora” a Luz e vai ficar

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De portas abertas para o Bayern, já se falava no ex-camisa 10 dos encarnados e no italiano “desconhecido”, mas o alemão garante que fica — e que o campeonato não está perdido.

O treinador do Benfica, Roger Schmidt, disse este sábado que não está “no mercado” de transferências e assegurou que vai ficar no clube até 2026, apesar de reconhecer que provavelmente não será campeão esta época.

“Quantas vezes tenho de responder a esta pergunta? Não estou no mercado. Tenho trabalho no Benfica, adoro o meu trabalho, não preciso de ser convidado por ninguém, porque a minha situação é completamente clara”, desabafou o técnico alemão, em conferência de imprensa, no Seixal.

Schmidt foi questionado diretamente sobre se tinha sido abordado por outro clube e sobre as notícias sobre um alegado interesse do Bayern Munique, assuntos que dominaram a antevisão do encontro com o Famalicão, da 32.ª jornada da I Liga, no domingo.

Com as notícias, avançadas pelo jornal alemão Bild, de que o alemão teria portas abertas para sair para a Baviera, que este ano perdeu o campeonato pela primeira vez em 11 anos, já se falava em dois nomes para o comando do Benfica.

Nem Aimar, nem Palladino

O nome mais sonante foi o do atual adjunto da seleção argentina, Pablo Aimar, que terá sido sondado por Rui Costa para ocupar o cargo, avançou o Mais Futebol, que no entanto se terá mostrado confortável onde está, na Argentina, a servir Lionel Scaloni.

O italiano Raffaele Palladino, treinador do Monza, surpresa nesta edição da Serie A, campeonato de Itália, também foi apontado como sucessor de Schmidt, avançou o jornal italiano TuttoMercato, notícia mais tarde negada pela imprensa portuguesa.

“Ainda podemos ser campeões”

“Para mim é muito claro que vou ficar no Benfica até 2026. É o que quero e por isso assinei um novo contrato” na época passada, insistiu ainda Schmidt.

Além disso, o treinador frisou que sente “o apoio das pessoas dentro e fora do clube” da Luz e vincou que o momento do Benfica “não é assim tão negativo”, mostrando-se indiferente ao ruído.

“Não importa quantas vezes escrevam que no momento do Benfica é tudo negativo. Não é assim tão negativo. Estamos numa situação em que ainda podemos ser campeões. Provavelmente não vamos ser campeões, mas, se vir a evolução que tivemos nos últimos dois anos, não se pode pensar em mudar tudo”, atirou o alemão.

Ainda assim, Schmidt reconheceu que “os títulos são o mais importante num clube como o Benfica”, apesar de insistir que fez uma época “equilibrada”, e socorreu-se de um exemplo concreto para comprovar a sua tese.

“No jogo com o Sporting, o David Neres, aos 75 minutos, passou o guarda-redes e atirou para a baliza vazia. Penso que foi o Coates que salvou o guarda-redes nesta situação. Se fosse golo, talvez tivéssemos ganho o jogo e agora estaríamos um ponto à frente. É futebol. São pequenos detalhes. Não quero usá-lo como desculpa, mas quero tornar claro que foi uma época muito equilibrada em que tudo era possível”, concluiu.

Sobre a visita ao Famalicão, o técnico disse apenas que pretende “fazer um bom jogo e ganhar”.

“Sabemos que não é fácil jogar em Famalicão, estão a fazer uma boa época, com muitos jovens. Já jogámos duas vezes com eles, na Taça [de Portugal] e no campeonato. Estamos prontos para fazer um grande jogo, esse é o nosso principal foco”, comentou.

O Benfica visita o Famalicão no domingo, em partida da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol com início previsto para as 20:30, no Estádio Municipal de Famalicão, e arbitragem de João Gonçalves (AF Porto).

A equipa orientada por Roger Schmidt segue em segundo lugar no campeonato, a cinco pontos do líder, o Sporting, que pode se sagrar campeão nacional no domingo, se vencer hoje o Portimonense, em casa, e os ‘encarnados’ não conseguirem bater o Famalicão.

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