Portugal está fora do EURO 2024, ao perder com a França no desempate por grandes penalidades.
O jogo foi equilibrado, embora a formação lusa tenha tido alguns ascendente e criado as melhores situações de golo.
Não conseguiu facturar, nem os franceses, no tempo regulamentar e no prolongamento, pelo que tudo foi a decidir da marca dos 11 metros. O único a falhar foi João Félix, que atirou ao poste, e Théo Hernández não vacilou no decisivo.
Jogo repartido na primeira parte, com um pouco mais de bola por parte de Portugal, mas praticamente sem ocasiões de golo de parte a parte.
Os lusos tentavam explorar a velocidade de Rafael Leão – melhor ao intervalo -, encostado à esquerda para explorar as subidas de Jules Koundé, mas os gauleses foram conseguindo anular esses intentos, apesar de o jogador do Milan ter estado em destaque.
O intervalo chegou com um nulo e com equilíbrio geral, até nos Golos Esperados.
França começou mais pressionante, mas foi Portugal a ter a primeira grande ocasião do jogo, aos 61 minutos, com Maignan a defender um remate de Bruno Fernandes, solto na área. E aos 63, o guardião gaulês negou um golo quase feito a Vitinha.
Respondeu pouco depois Kolo Mouani, para um corte providencial de Rúben Dias, e pouco depois foi Camavinga a estar muito perto do golo. Porém, com o andar do jogo, as equipas deixaram de arriscar tanto e foi tudo a prolongamento.
Aqui, as equipas continuaram a arriscar pouco, com a agravante de que Portugal estava a jogar o segundo em poucos dias. As ocasiões continuaram a rarear, tirando um lance de contra-ataque no fim, concluído por Nuno Mendes, mas foi tudo para penáltis.
Aqui, João Félix acertou no poste, Théo Hernández converteu o derradeiro e decidiu tudo a favor dos franceses.
O Jogo em 5 Factos
Muitas acções e competitividade – Este foi o jogo do EURO com mais acções com bola. Ao todo foram 1878, mais 171 do que no Inglaterra-Eslováquia.
… em especial por Portugal – A formação lusa foi a que mais acções contabilizou, fixando novo valor mais alto da prova. Foram 1083, mais 14 do que… Portugal ante a Eslovénia.
Muito passe luso – A turma das “quinas” também subiu ao primeiro lugar no número de passes certos, nada menos que 789, batendo os 733 de Espanha ante a Geórgia.
Portugal a lamentar eficácia – Só a Espanha (8) falhou mais ocasiões flagrantes num jogo deste EURO. Portugal passou a integrar o lote de equipas com quatro desperdiçadas, segundo valor mais elevado.
França sem caminhos para a baliza – Os gauleses fizeram 20 remates, mas 13 deles foram de fora da área, segundo valor mais alto da prova. Uma demonstração do acerto defensivo português.
Melhor em Campo
O melhor em campo foi o extremo do PSG, Ousmane Dembélé, sempre em alta rotação e a causar problemas pelo flanco direito, apesar de ter entrado apenas aos 67 minutos. O seu GoalPoint Rating de 7.4 reflecte um remate ao poste, seis passes para finalização (máximo), seis dribles completos em oito e sete conduções progressivas.
Resumo
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