O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) foi suspenso por dois anos, pelo Tribunal Administrativo do Desporto de Espanha, dois dias após a conquista do Europeu. Pedro Rocha fez mais do que lhe competia.
Mais uma vez, depois da conquista de uma grande competição internacional, o presidente da RFEF caiu.
É o segundo, no espaço de 12 meses. Parece que, para os líderes máximos da RFEF, depois da bonança vem sempre a tempestade.
Desta vez, não foi Rubiales, nem houve beijos na boca nos festejos (pelo menos, de conhecimento público).
Mas, neste caso, Pedro Rocha também fez mais do que lhe competia, ao demitir o secretário-geral do organismo, Andreu Camps, de forma indevida.
O presidente da Federação Espanhola acabou suspenso por dois anos, pelo Tribunal Administrativo do Desporto de Espanha.
Face a esta inabilitação, a vice-presidente Maria Chaves ‘Yaye’, formada em Ciências do Desporto, vai assumir liderança da comissão de gestão da RFEF.
Pedro Rocha poderá, no entanto, recorrer desta decisão e pedir para permanecer no cargo enquanto este é analisado, facto que lhe poderá permitir concorrer à liderança do organismo.
Além desta punição, a justiça espanhola aplicou-lhe uma multa de 16 mil euros por duas outras infrações que considerou graves.
Igualmente processado num outro caso de corrupção e irregularidades, cometidas durante a presidência de Rubiales, Pedro Rocha assumiu as funções em abril e agora poderá vir a ser impedido de concorrer à presidência da RFEF no ato eleitoral de setembro.
Pedro Rocha, que substituiu Luis Rubiales, após o abandono deste na sequência do beijo não consentido a Jenni Hermoso, na celebração do título mundial da seleção feminina em agosto de 2023, volta a arrasar a RFEF para momentos conturbados, dois dias depois da conquista do Euro2024.
[sc name=”assina” by=”ZAP” url=”” source=”Lusa” ]
Deixe um comentário