FC Porto com 10 vence Arouca e mantém distânica ao 1º lugar

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O FC Porto venceu hoje o Arouca por 1-0, no jogo que encerrou a 25.ª jornada da I Liga de futebol, mantendo a desvantagem de quatro pontos face ao líder, o Benfica.

Um único golo de Aboubakar, aos 32 minutos, foi suficiente para a vitória dos dragões, que jogaram com menos um jogador desde os 11 minutos, face à expulsão do guarda-redes Fabiano.

Num jogo entre um candidato ao título e uma equipa que luta pela permanência, registaram-se quatro alterações para cada lado face às equipas que alinharam de início nos jogos anteriores.

O espanhol Lopetegui teve de inventar devido às ausências dos portistas Maicon e Danilo, por lesão, dando lugar a Martins Indi e adaptando o extremo Ricardo Pereira ao eixo direito da defesa, mas somou ainda as trocas de Tello por Quaresma e o regresso de Óliver Torres para o lugar de Evandro.

Pedro Emanuel promoveu o regresso de Rui Sampaio, que na jornada anterior não jogou frente ao Benfica (derrota caseira por 3-1) por castigo, e precisou de apostar em André Claro para o ataque, assim como em Dabó e Miguel Oliveira para o lugar dos agora castigados Nelsinho e Miguel Oliveira.

Depois de na terça-feira ter recebido e batido (4-0) os suíços do Basileia, resultado que colocou o clube, seis anos depois, nos quartos de final da Liga dos Campeões, hoje o FC Porto estava obrigado a vencer.

Por um lado, em causa estava manter a perseguição ao líder, o Benfica, que no sábado, na Luz, venceu o Sporting de Braga (2-0), e por outro para não deixar que o Sporting, que hoje bateu (1-0) o Marítimo, no Funchal, encurtasse a distância para o segundo lugar.

A missão da equipa azul e branca podia ter ficado complicada quando, a partir dos 11 minutos, passou a jogar com dez por expulsão de Fabiano, mas o Arouca fez pouco uso da superioridade numérica, manteve o bloco baixo, tendo sido, aliás, mais atrevido na fase inicial do encontro.

Com a expulsão de Fabiano – que viu vermelho direto por ter travado André Claro quando este seguia isolado para a baliza, na sequência de um contra-ataque -, Lopetegui sacrificou Ricardo Pereira, trocando-o por Helton, guardião brasileiro que esta época só tinha alinhado em jogos da Taça da Liga, e fez Martins Indi passar para a direita.

O FC Porto atacava e mantinha-se no meio-campo adversário, muito graças à capacidade de passe do mexicano Herrera. Aos 23 minutos, Brahimi, já na linha de fundo, não conseguiu concretizar e, quatro minutos depois, aos 27, os portistas ficaram a reclamar grande penalidade por alegada falta de Diego Gallo sobre Quaresma.

Adivinhava-se o golo dos locais e este acabaria por ser marcado por Aboubakar, aos 32 minutos, após uma excelente jogada de insistência de Herrera, que passou a Quaresma para este fazer um cruzamento para a cabeça do camaronês, que hoje, aproveitando a ausência do lesionado Jackson Martínez, se estreou a titular no campeonato.

Na segunda parte, Lopetegui manteve a defesa incompleta não parecendo preocupado com uma possível reação da equipa arouquense. Nota neste capítulo do campo só mesmo para alguns recuos cirúrgicos de Casemiro que ia compensando a falta de um segundo central.

Aos 55 minutos, Ricardo Quaresma protagonizou a melhor oportunidade dos portistas para aumentar a vantagem, mas o guarda-redes do Arouca agigantou-se e evitou o golo do internacional português, que esta noite substituiu Tello.

A equipa visitante – que nesta segunda volta só venceu por uma vez (em casa, frente ao Rio Ave por 1-0) e registou dois empates, terminando esta jornada com apenas um ponto acima da linha de água – respondeu finalmente com André Claro, após passe do lado direito, a obrigar Helton a seguir o exemplo dado três minutos antes por Goicoechea.

Futebol 365


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