O Marítimo operou hoje uma reviravolta no marcador para derrotar o FC Porto, por 2-1, e garantir a primeira presença na final da Taça da Liga de futebol, frente ao Benfica, detentor do troféu.
No Estádio dos Barreiros, no Funchal, o FC Porto adiantou-se no marcador, graças a um golo de Evandro, aos 32 minutos, mas os insulares deram a volta ao marcador, ainda na primeira parte, por intermédio de Bruno Gallo, de grande penalidade, aos 37, e Marega, aos 45.
O Marítimo fez história, ao garantir a presença da equipa na final da Taça da Liga, e o FC Porto viu-se uma vez mais arredado de um troféu que nunca conquistou, apesar de ter estado na final em duas ocasiões.
Os ‘dragões’ abordaram a partida sem alguns dos habituais titulares, mas na segunda parte, o técnico espanhol Julen Lopetegui lançou Tello e Brahimi e ainda Gonçalo Paciência, na tentativa de discutir o resultado.
Esta foi a segunda derrota do FC Porto, esta época, nos Barreiros, depois de ali terem perdido por 1-0 para o campeonato, e o desaire pôs termo a uma série de onze jogos dos portistas sem perderem em todas as competições oficiais.
O jogo teve bons momentos de futebol, sobretudo na primeira parte, em que foram marcados os três golos. De início, o FC Porto sentiu muitas dificuldades, mas o golo de Evandro, aos 32 minutos, num grande remate à entrada da área, após um livre em jeito de canto mais curto, surgiu numa altura em que os nortenhos tinham o jogo controlado.
O Marítimo reagiu bem ao tento sofrido, e num lance faltoso na área, aos 37 minutos, em que Ricardo Pereira derrubou Xavier, o árbitro assinalou uma grande penalidade que Bruno Gallo transformou, enganando o guarda-redes Helton.
Os “verde-rubros” viriam a marcar o segundo golo, ainda antes do intervalo: Rúben Ferreira bateu um canto e, após vários desvios, a bola foi de encontro ao maliano Marega, que cabeceou de forma fatal.
Na segunda parte, o ritmo abrandou, mas houve algumas ocasiões de perigo de parte a parte, com os guarda-redes a resolverem as situações de maior apuro.
Em desvantagem, o treinador portista lançou Cristian Tello e Brahimi e mais tarde Gonçalo Paciência, com o intuito de chegar pelo menos ao empate, mas as alterações não surtiram o efeito desejado.
Com o passar dos minutos, os insulares passaram a defender a margem mínima, com as entradas de Fransérgio, Éber Bessa e Gegé, enquanto o FC Porto se mostrava incapaz de dar a volta ao resultado.
Nos últimos minutos, houve mais FC Porto, mas pouco convincente, já que a defesa madeirense anulou sem grandes problemas as tentativas de os ‘dragões’ chegarem ao golo do empate.
Deixe um comentário