O Benfica venceu no Restelo o Belenenses e mantém vantagem sobre FC Porto, que derrotou a Académica no Dragão e segue com três pontos de atraso para o líder do campeonato
O Benfica conservou hoje a obrigatória margem de segurança para o FC Porto, em vésperas do clássico da Luz, ao vencer no reduto do Belenenses, por 2-0, em jogo da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
A oito dias do clássico diante dos dragões, as águias souberam ultrapassar as dificuldades que se lhes depararam no Restelo e mantiveram a vantagem de três pontos sobre o rival, que também não baqueou na receção à Académica e venceu por 1-0.
Jonas, aos seis e 60 minutos, foi o artífice de um triunfo marcado sobretudo pela eficácia do conjunto da Luz, que saiu deste jogo com a liderança intacta e com Samaris e Jonas livres para defrontarem o FC Porto, na próxima ronda.
Com Eliseu de regresso à lateral esquerda, Jorge Jesus optou por manter André Almeida no onze, desta vez do lado oposto, dado o castigo de Maxi Pereira, além de ter poupado Salvio, o qual foi substituído por Ola John.
O Benfica entrou da melhor forma no encontro e, já depois de João Afonso ter causado calafrios aos adeptos azuis, com um corte na direção da própria baliza, seria Jonas a inaugurar o marcador, atirando para a baliza orfã de Ventura, que tinha saído para tentar emendar um erro de Pelé.
Sem ideias para furar a defensiva de Belém, as águias revelavam-se muito previsíveis nas ações ofensivas, o que facilitava a tarefa de um adversário sem receio do líder e que procurava explorar as saídas rápidas.
Mas hoje era dia de um Benfica a todos os níveis eficaz na hora de atirar à baliza e, à passagem da hora de jogo, Gaitán descobriu Jonas e o ex-Valência bisou na partida, apontando o 16.º tento no campeonato, que o deixa a um do líder dos marcadores, Jackson Martínez.
FC Porto bate Académica com tento solitário de Hernâni
O FC Porto, por seu turno, venceu a Académica, por 1-0, e manteve o atraso de três pontos para o líder Benfica, antes da visita à Luz.
Hernâni, aos 12 minutos, assinou o golo solitário do encontro, justificando a maior ambição e domínio portista, frente a uma Académica esforçada, mas que raras vezes conseguiu incomodar o adversário.
Com o duelo com o Benfica em mente, mas, sobretudo, a partida terça-feira, frente ao Bayern de Munique, da segunda mão da Liga dos Campeões, Julen Lopetegui, técnico do FC Porto, deixou de fora quase todos os habituais titulares, repetindo, apenas, a presença de Fabiano e Alex Sandro no onze’, em relação ao encontro com os bávaros.
Apesar de todas as alterações, os dragões não abdicaram de uma entrada mais forte no desafio, sendo premiados pouco depois dos 10 minutos, quando Hernâni, um dos melhores em campo, numa jogada de insistência, assinou o madrugador golo.
O extremo, desmarcado por Aboubakar, isolou-se e depois de um primeiro remate que Cristiano, guardião dos estudantes desviou, conseguiu a recarga eficaz, fixando o 1-0.
No regresso do descanso, os locais mantiveram o jogo em altas rotações, e, pouco após o reatamento, ameaçaram o golo, num livre de Campaña, que Cristiano defendeu, e num falhanço incrível de Aboubakar, após cruzamento de Hernâni.
Com o avançar do cronómetro, os azuis e brancos foram perdendo o fulgor, atacando com menos critério e lucidez e expondo-se um pouco mais aos contra-ataques da briosa.
Julen Lopetegui ainda tentou contrariar o acomodar da equipa com a vantagem mínima, lançado Oliver Torres e Jackson Martinez, com este último, já tempo de descontos, a falhar, escandalosamente, o segundo tento, fazendo prevalecer a vantagem mínima.
/Lusa
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