O Sevilha FC entra mesmo para a história como o primeiro clube a conseguir erguer pela quarta vez o troféu da Liga Europa – antes Taça UEFA, ao bater o Dnipro por 3-2, na final realizada em Varsóvia.
Como prémio acrescido, a equipa dos portugueses Daniel Carriço, Beto e Diogo Figueiras avança para a fase de grupos da Liga dos Campeões – falharam o acesso à Champions por muito pouco na Liga espanhola, mas agora conseguem a proeza, graças a mais uma taça europeia para o museu do Ramón Sánchez Pizjuán.
Começou melhor a equipa ucraniana, que já ganhava aos sete minutos, só que os sevilhanos deram mesmo a volta ao jogo, sobressaindo o colombiano Carlos Bacca, com dois golos no jogo em que Carriço foi o único português em campo.
O jogo foi muito intenso e rendeu vários golos de qualidade, com o Dnipro a lutar sempre, nunca entregando o jogo, enquanto o Sevilha fazia valer a sua melhor experiência internacional – os ucranianos estreavam-se numa final europeia, a equipa espanhola defendia a taça.
Com assistência do brasileiro Matheus Nascimento – que viria a sair de maca, perto do final, quando já não havia substituições -, o bósnio Kalinic adiantou o Dnipro, de cabeça.
Depois, em três minutos apenas, a equipa espanhola, treinada pelo experiente Unai Emery, deu a volta ao marcador, demonstrando que estava mesmo no estádio nacional de Varsóvia para o seu quarto triunfo, dois deles na extinta Taça UEFA, e ‘desempatar’ de Liverpool, Juventus e Inter.
Aos 28 minutos, Bacca não conseguiu controlar a bola mas na mesma jogada o médio polaco Krychowiak conseguiu rematar a contar e bater pela primeira vez o experiente Boyko.
Volvidos três minutos, Bacca fez o seu primeiro golo da noite: lançado por Reyes, no limite do fora de jogo, o veloz avançado colombiano desembaraçou-se de Douglas e mesmo de Boyko, para rematar para a baliza vazia.
Ainda antes do intervalo o Dnipro regressou ao jogo, com um golo de Rotan, de livre direto. A bola entrou ao primeiro poste, passando por cima da barreira e ‘enganando’ Sergio Rico.
Na segunda parte, Emery foi certeiro nas substituições – lançou Coke e Kevin Gameiro no jogo – e o ‘onze’ do Sevilha acabou por controlar a final, tal como se esperava, finalizando com 61 por cento de posse de bola.
Com naturalidade, o meio-campo do Sevilha construiu a jogada que acabou por dar o golo da vitória, com Bacca a ‘carimbar’ o seu sétimo golo na competição, que juntou aos 20 golos na Liga, para uma época em grande.
Aos 79 minutos, o goleador colombiano poderia mesmo ter feito o 4-2, só que dessa vez Boyko respondeu com uma espetacular defesa.
Beto e Diogo Figueiras não chegaram a sair do banco – tal como Bruno Gama, do Dnipro, pelo que Daniel Carriço foi o único português em jogo. Não se poupou a esforços e viu mesmo cartão amarelo, por derrubar Kalinic, aos 62 minutos.
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