O jogador do FC Porto é defensor da causa palestiniana e, por isso, a imprensa argelina defende que Brahimi não deve comparecer no encontro com a equipa israelita, o Maccabi Tel Aviv.
Concluído o sorteio para a Liga dos Campeões, que aconteceu a semana passada no Mónaco, o FC Porto alinha agora no grupo G com o Chelsea, o Dynamo de Kiev e o representante israelita, Maccabi Tel Aviv.
Até aqui tudo normal, não fosse a polémica instalada na imprensa argelina devido às convicções políticas de Yacine Brahimi.
“Um jogo que já criou controvérsia por estes lados. Deve, ou não, Brahimi deslocar-se a Israel para enfrentar o Maccabi?”, questiona o jornal Tout sur l’Algérie.
O dragão confessou anteriormente apoiar a causa palestiniana e, por isso, as opiniões dividem-se quanto ao facto de o argelino poder, ou não, jogar contra o clube israelita, a 4 de novembro.
“As opiniões dividem-se entre aqueles que consideram importante não misturar desporto com política e aqueles que esperam ver Brahimi assumir uma posição semelhante à de Rafik Halliche”, diz o TSA.
Pelos mesmos motivos, Rafik Halliche, que em 2012 jogava no Académica de Coimbra, simulou uma lesão para não alinhar no jogo para a Liga Europa contra o Hapoel Tel Aviv.
“Sei que o assunto tem estado sujeito a especulações na Argélia, mas ainda não tive oportunidade de falar com o jogador, que se juntou à seleção entretanto. Mas também não me parece que isso faça muito sentido, embora seja uma questão complicada”, declarações do representante do jogador, François Gil, na edição desta quarta-feira do jornal desportivo O Jogo.
O clube dos ‘azuis e brancos’ ainda não fez qualquer comentário sobre o episódio, ao contrário do jogador que já escreveu nas redes sociais.
“A decisão final cabe a mim e ao FC Porto. Estou atualmente com a minha seleção, para jogar uma partida importante de qualificação para a CAN 2017 e, de momento, estou focado nos meus objetivos”, escreveu Brahimi no Facebook.
ZAP
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