Inglaterra cantou a Marselhesa em coro, e venceu a França por 2-0

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A Inglaterra venceu esta terça-feira a França por 2-0, num jogo particular de futebol disputado no Estádio de Wembley, em Londres, marcado por diversas homenagens às vítimas dos atentados terroristas de sexta-feira em Paris.

O mítico estádio de Wembley vestiu-se de gala esta terça-feira para receber a selecção francesa, em jogo particular de homenagem às vítimas dos atentados de sexta-feira em Paris.

Antes do início da partida, o hino francês foi entoado, em coro, pelos milhares de espectadores presentes no estádio e pelos jogadores das duas equipas, visivelmente emocionados.

A letra da ‘Marselhesa’ foi exibida nos ecrãs gigantes do estádio londrino, decorado com as cores da bandeira francesa e com a inscrição da divisa francesa ‘Liberdade, Igualdade, Fraterindade’ exibida na fachada principal.

O primeiro-ministro David Cameron marcou presença em Wembley para assistir ao jogo particular, numa manifestação de solidariedade na sequência dos atentados de Paris.

Antes da entoação dos hinos, o príncipe William e os dois selecionadores, Didier Deschamps e Roy Hodgson, depuseram uma coroa de flores no recinto.

Foi ainda observado um minuto de silêncio, com os jogadores e os árbitros dispostos em redor do círculo central do campo.

Quanto ao jogo, a selecção da casa venceu por 2-0, com os golos ingleses marcados por Dele Alli, aos 39 minutos, e Wayne Rooney, aos 48 minutos.

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O grupo radical sunita Estado Islâmico reivindicou no sábado os atentados perpetrados na sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais dois portugueses, e mais de 300 feridos.

Os ataques, perpetrados por pelo menos sete terroristas, ocorreram em vários locais da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

ZAP / Lusa


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