O Benfica perdeu hoje a batalha com Atlético de Madrid pela vitória no Grupo C da Liga dos Campeões de futebol, saindo derrotado em casa por 2-1, na sexta e última jornada da faze de grupos.
Saúl Ñíguez (33 minutos) e Vietto (55) apontaram os tentos dos visitantes, antes de Mitroglou reduzir (75) para as ‘águias’, que, assim, ficaram no segundo lugar do grupo, com 10 pontos, menos três que os madrilenos, e arriscam encontrar nos oitavos um dos últimos três campeões europeus – Barcelona, Real Madrid e Bayern Munique.
Os ‘encarnados’ apresentaram apenas uma alteração relativamente ao encontro com a Académica, tendo Rui Vitória lançado Gonçalo Guedes para o lugar de Mitroglou, ficando Gaitán no apoio direto ao único ponta de lança, Jonas.
Já os ‘colchoneros’ não puderam contar com o português Tiago nem com o colombiano Jackson Martínez, ambos lesionados, mas a maior ‘surpresa’ prendeu-se com a aposta de Diego Simeone no avançado Vietto, relegando Fernando Torres para o banco.
Os ‘encarnados’ começaram por assumir as ‘despesas’ do jogo, embora sem criarem sobressaltos de maior para a baliza à guarda de Oblak, que via a sua equipa defender de forma compacta, anulando qualquer tentativa de jogo interior do Benfica.
Ainda assim, a partir do quarto de hora, os madrilenos começaram a acercar-se do último reduto benfiquista e, em apenas dois minutos, conseguiram criar três situações de golo iminente, valendo às ‘águias’ duas intervenções de Júlio César, a deter os remates de Saúl Ñíguez e Gabi, e um corte ‘in extremis’ de Lisandro López, a impedir uma finalização de Vietto.
Por outro lado, o conjunto da Luz continuava a revelar pouca astúcia e muito atabalhoamento na construção, situação que acabou por ser aproveitada pelos espanhóis, pouco depois da meia hora, quando Griezmann desmarcou Vietto e o avançado argentino ofereceu o tento inaugural ao médio Sául Ñíguez.
A resposta benfiquista surgiria dos pés de Gonçalo Guedes, com um remate a passar perto do poste, naquele que foi o único lance de verdadeiro perigo da formação portuguesa na primeira parte.
Ao intervalo, Rui Vitória fez entrar Mitroglou para o lugar de Gonçalo Guedes e o avançado grego poderia ter igualado o marcador, logo nos primeiros segundos da etapa complementar, só que o remate saiu ao lado.
Contudo, a ‘frieza’ do Atlético voltaria a vir à tona e, depois de ter oferecido o primeiro tento, Vietto aumentou a vantagem, antecipando-se a Jardel e enganando Júlio César, que, pouco depois, voltaria a ser decisivo, ao evitar as intenções de Ferreira-Carrasco.
Com Gaitán muito longe do que pode e consegue fazer, o Benfica ‘regressou’ ao jogo graças aos suplentes Mitroglou e Raúl Jiménez. Primeiro, o mexicano testou a atenção de Oblak e, depois, assistiu o helénico para o golo, a 15 minutos do fim.
O tento fez os adeptos ‘renascerem’ e, por conseguinte, a própria equipa sentiu que era possível chegar ao empate, algo que esteve muito próximo de se tornar realidade, aos 83 minutos, quando Raúl Jiménez cabeceou ligeiramente ao lado.
Nesta altura, o Benfica estava já instalado no meio-campo do Atlético, tentando o tudo por tudo, embora jogando mais com o coração do que com a cabeça, perante um adversário que, até final, conseguiu fechar os caminhos da sua baliza e segurar o triunfo e consequente vitória no grupo.
ZAP / Futebol 365
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