O União da Madeira e o Benfica empataram hoje a zero, no Funchal, em jogo em atraso da sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol, com os ‘encarnados’ a ficarem mais longe da liderança.
O jogo tinha sido adiado a 4 de outubro, face ao intenso nevoeiro que se abateu sobre o Estádio da Madeira, tendo hoje o Benfica acertado o calendário, com uma igualdade, passando para sete pontos a sua diferença para o líder Sporting.
O presidente do União da Madeira, Filipe Silva, havia dado à equipa “tolerância zero”, após a pesada derrota em Paços de Ferreira (6-0) e a resposta não poderia ter sido mais elucidativa. Grande disponibilidade no jogo e entrega sem limites, enquanto ao Benfica faltou imaginação para tornear o ‘espartilho’ montado por Luís Norton de Matos.
Não obstante, o Benfica entrou bem no jogo e logo aos nove minutos, Gonçalo Guedes lançou o primeiro alerta, num remate que saiu junto ao poste.
Os madeirenses responderam de pronto e, dois minutos volvidos, foi Jardel quem se antecipou a Jhonder Cádiz cortando um lance de muito perigo.
O União da Madeira surgia em campo de uma forma muito personalizada, sem medo de ter a bola, em contrate com um Benfica algo inseguro nas suas transições.
Aos 17 minutos, o União da Madeira esteve muito perto de marcar, num cabeceamento de Shehu, que surgiu solto de marcação, na sequência de um canto, mas a bola saiu à figura de Júlio César.
O Benfica reagiu e, aos 25 minutos, Gonçalo Guedes rematou de forma acrobática, após uma solicitação de André Almeida, mas atirou por cima da barra.
Pouco depois, uma hesitação de André Moreira quase permitia que Jonas inaugurasse o marcador.
Nos primeiros segundos da segunda metade, o Benfica poderia ter marcado, com Mitroglou a surgir isolado, mas André Moreira correspondeu com uma esplêndida defesa.
O Benfica mostrava entrar com outra disposição e aos 49 minutos, Pizzi apareceu em posição privilegiada, mas rematou por alto.
Nesta fase, os ‘encarnados’ dominavam os acontecimentos, com o União da Madeira a sentir enormes dificuldades em se libertar da pressão.
O Benfica continuava na procura do golo e, aos 64 minutos, Pizzi rematou a rasar a barra. Contudo, num lance de bola parada, os insulares criaram muito perigo, com Shehu a cabecear junto à barra.
Ciente da necessidade de conquistar os três pontos, o Benfica intensificou a pressão e, aos 84 minutos, André Moreira voltou a brilhar, após um remate de Carcela.
Nos derradeiros minutos do período de compensações, Talisca ainda deixou no ar a hipótese de golo, mas o remate saiu para fora.
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