Marco Gonçalves, o jogador do Canelas que agrediu um árbitro à joelhada, é um velho conhecido da polícia do Porto e já esteve implicado em vários processos judiciais. É um dos sete jogadores do Canelas com “ficha policial”.
A CMTV apurou que sete avançados do Canelas têm “ficha policial” por implicação e suspeitas de envolvimento em casos de agressões e de tráfico de droga.
Marco Gonçalves, que foi acusado em tribunal pela agressão ao árbitro José Rodrigues, durante o Canelas-Rio Tinto do passado domingo, 2 de Abril, é um velho conhecido das autoridades policiais do Porto.
“Orelhas” é filho de conhecida traficante do Cerco
O jornal Correio da Manhã (CM) revela que Marco Gonçalves, que é também conhecido por “Orelhas”, já esteve preso no âmbito de um caso que ocorreu em 2004, no problemático bairro do Cerco, onde “viveu e cresceu”, de acordo com o diário.
O elemento dos Super Dragões, que foi expulso do Canelas, respondeu por ofensas à integridade física com arma de fogo depois de, juntamente com outras pessoas, ter apedrejado o carro de um homem que foi ao bairro deixar a namorada e de ter baleado quem o tentou ajudar, conforme conta o CM.
O diário nota que Marco Gonçalves é “filho de uma conhecida traficante de droga do bairro do Cerco, que está a cumprir nove anos de cadeia”, e refere que foi detido, em 1999, na posse de haxixe.
Em 2008, “Orelhas” terá sido constituído arguido sob acusação de fazer segurança privada de modo ilegal, numa discoteca no Porto, ainda segundo o CM.
O Tribuna Expresso apurou que Marco Gonçalves trabalhou, durante seis meses, na SPDE, a empresa de segurança que está no centro do chamado caso da “máfia da noite” e que está em julgamento, envolvendo também Pinto da Costa e Antero Henriques, dirigentes do FC Porto, como arguidos.
A SPDE só não lhe terá renovado o contrato porque “teve problemas no registo do cadastro criminal”, sustenta o Tribuna Expresso.
A CMTV refere ainda, que “Orelhas” também foi detido por agredir um polícia, em 2015, na Madeira.
Agressões, tráfico de droga e viciação de resultados
Mas Marco Gonçalves não é o único jogador do plantel do Canelas que já teve problemas com a justiça. Há mais seis atletas do clube envolvidos em casos judiciais, segundo revela a CMTV.
Fernando Madureira, o líder da claque dos Super Dragões e capitão do Canelas, foi suspeito em processos de tráfico de droga e de agressões e já foi condenado por casos de violência relacionados com o futebol.
Aranha, um jogador que não integra, actualmente, o plantel, está em prisão domiciliária, à espera de acusação no âmbito do processo “Jogo Duplo” que investiga um esquema de viciação de resultados no futebol, no âmbito da II Liga, para lucrar com apostas desportivas.
Fábio Rola e Marco Santos, este mais conhecido por Kaká, estão envolvidos em processos de tráfico de droga, segundo a CMTV.
Vítor Hugo, cujo “nome de guerra” no futebol é Verrati, também tem um registo por agressões quando ainda era menor, num caso que terá ocorrido na Escola Infante D. Maria, no Porto, conforme refere a CMTV.
Finalmente, Márcio Guedes esteve envolvido em agressões em 2015, no âmbito de um jogo entre o Senhora da Hora e o Crestuma, na zona do Porto, mas ainda não foi julgado, constata a citada fonte.
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