O FC Porto fez o que lhe competia e bateu, por 4-1, o Paços de Ferreira, naquele que foi o último jogo da época no Estádio do Dragão.
A equipa visitante entrou em campo atrevida e chegou a estar em vantagem, mas os portistas rapidamente deram volta ao marcador e controlaram o resto da partida, com golos de Herrera, Brahimi, Diogo Jota e André Silva.
O Jogo explicado em Números
- Início de jogo dominante por parte do FC Porto, com 70% de posse de bola nos primeiros 15 minutos, ainda que as melhores oportunidades desse período tenham pertencido ao Paços de Ferreira, que viu Luiz Phellype rematar rente ao poste por duas vezes no espaço de um minuto.
- Foi só aos 30 minutos que surgiu o primeiro remate enquadrado da partida, pertencente a Marcano, a obrigar Mário Felgueiras a uma defesa por instinto após um cruzamento de Alex Telles, que já somava três passes para finalização. Pouco depois, surgiria o golo do Paços de Ferreira, num remate rasteiro de Andrézinho que desviou em Ricardo Valente, a quem foi atribuído o golo.
- A equipa do FC Porto reagiu bem à desvantagem e acabou por empatar a partida apenas quatro minutos depois, numa jogada protagonizada inteiramente por mexicanos, com Corona a cruzar e Herrera a finalizar de cabeça. Segundo golo da época no campeonato para Herrera e quinta assistência para Corona.
- Ainda antes do intervalo, o FC Porto chegou à vantagem, com Brahimi no papel de protagonista. O internacional argelino sofreu falta dentro da grande área e bateu a grande penalidade, a qual quase era defendida por Mário Felgueiras.
- O FC Porto terminou a primeira parte com larga vantagem em vários indicadores: posse de bola (70%-30%), remates (10-4), cantos (6-1) e cruzamentos (13-3). Em termos individuais, Herrera liderava os GoalPoint Ratings, com 6.7 , em grande parte devido ao golo apontado, no único remate à baliza que fez, mas também graças a uma impressionante eficácia de passe de 92%.
- Do lado do Paços, Ricardo Valente, o autor do golo pacense, era o melhor da sua equipa, com 5.8.
- A segunda parte arrancou com o golo de Diogo Jota, acabado de entrar para o lugar de Corona. O extremo português recebeu a bola de Herrera e rematou cruzado para fazer o seu oitavo tento no campeonato em 2016/17.
- A segunda parte arrancou com o golo de Diogo Jota, acabado de entrar para o lugar de Corona. O extremo português recebeu a bola de Herrera e rematou cruzado para fazer o seu oitavo tento no campeonato em 2016/17.
- Com o jogo aparentemente controlado, Nuno Espírito Santo optou por fazer mais alterações e retirou dois jogadores, um deles Soares, que não fez qualquer remate na partida e tocou na bola apenas seis vezes na segunda parte, nenhuma delas dentro da área adversária.
- Pouco depois de entrar em campo, André Silva obrigou Mário Felgueiras a uma defesa apertada, naquele que era o segundo remate enquadrado dos “dragões” desta segunda parte. A equipa da casa limitou-se a fazer a gestão da vantagem, só voltando a rematar à baliza perto do apito final, numa grande penalidade convertida por André Silva, depois de um “puxão” a Diogo Jota dentro da grande área. Décimo-sexto golo apontado pelo camisola 10 portista, que não sabia o que era marcar desde os 7-0 ao Nacional da Madeira, a 4 de Março.
O Homem do Jogo
Trinta e duas jornadas depois, Héctor Herrera voltou aos golos. O médio rubricou uma grande exibição, que vai muito além do cabeceamento certeiro que iniciou a reviravolta portista. Fez uma assistência, acertou 75 dos 84 passes que fez, tocou na bola 104 vezes e entrou sete vezes na área adversária. Ainda ajudou nas tarefas defensivas, somando quatro desarmes, dez recuperações de posse e dez duelos ganhos em 16 disputados. Tudo junto, o mexicano regressa a casa com o título de homem do jogo e 8.0 nos GoalPoint Ratings.
Jogadores em foco
- Diogo Jota 7.1 – Jogou apenas 45 minutos mas deixou a sua marca. Fez um golo, sofreu um penálti e mostrou uma eficácia de passe de 90%.
- André Silva 6.4 – O camisola 10 esteve 27 minutos em campo, tempo suficiente para voltar a sorrir. Fez dois remates à baliza, um deles resultante em golo, e foi feliz no único drible que arriscou.
- Miguel Vieira 6.1 – O melhor da equipa pacense. Somou 14 acções defensivas e só perdeu um dos seis duelos que disputou.
- Soares 4.4 – Uma das suas piores exibições de “dragão” ao peito. Não rematou, não fez nenhum passe para finalização, falhou sete dos 15 passes que executou e tocou 20 vezes na bola.
- Luiz Phellype 3.5 – Falhou uma ocasião flagrante, logo no início da partida. Disputou seis duelos aéreos, mas não venceu nenhum, e foi desarmado três vezes.
Resumo
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