O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) foi detido, esta terça-feira, na sequência de uma operação anti-corrupção levada a cabo pelas autoridades espanholas.
A polícia espanhola prendeu, esta terça-feira de manhã, entre outras pessoas, o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, numa operação de luta contra a corrupção, segundo noticia a imprensa espanhola.
As forças especiais da Guardia Civil (UCO) responsáveis pela investigação e persecução das formas mais graves de delinquência e do crime organizado desconfiam que o presidente e o seu filho, Gorka Villar, realizaram operações em proveito próprio e em prejuízo dos cofres da FEF.
De acordo com a imprensa, o presidente da RFEF e outros dirigentes da instituição também teriam cometido várias ilegalidades para assegurar a sua continuação nos cargos que ocupam.
Segundo a agência EFE, esta operação anti-corrupção foi ordenada pela Audiência Nacional e estão previstas uma dezena de detenções, como as do vice-presidente da Federação e presidente da Federação de Tenerife, Juan Padrón, além do secretário da entidade regional, Ramón Hernández Baussou.
As investigações começaram no início do ano passado, depois de uma denúncia feita pelo Conselho Superior de Desporto, que acusava o presidente de incentivar a realização de jogos entre a seleção espanhola e outras seleções, conseguindo a contratação de serviços e outras relações comerciais em benefício do filho, um advogado especialista em direito desportivo.
Em causa estão suspeitas de falsificação de documentos, corrupção e apropriação indevida de fundos.
Ángel María Villar é presidente da Real Federação Espanhola de Futebol desde 1988.
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