Os árbitros de futebol, assistentes e estagiários decidiram, esta quarta-feira, entregar os pedidos de dispensa, mas dentro do prazo regulamentar de 20 dias, viabilizando assim a realização da próxima jornada.
Em comunicado enviado à agência Lusa pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) e pelos árbitros, é referido que a ausência destes nas competições profissionais será efetiva dentro do prazo regulamentar de 20 dias, caso não se verifiquem vários pressupostos, entre os quais “total ausência de insinuações da parte de clubes e agentes desportivos que coloquem em causa a honra e o bom nome dos árbitros”.
Neste período de 20 dias, os árbitros exigem a realização de reuniões da APAF e de cinco árbitros com o presidente e direção da Liga, no sentido de ser criado “um corpo regulamentar que reforce a punição de quem não cumpre as normas éticas e disciplinares a que estão obrigados todos os agentes, tal como sucede, por exemplo, na UEFA”.
Com esta posição, os árbitros consideram que defenderam assim o conselho de arbitragem e o próprio futebol português, permitindo ainda que Liga e clubes profissionais de futebol tenham “tempo suficiente para agir, de forma ponderada, mas firme, na defesa das competições em que participam”.
Vários clubes têm levantado suspeições e trocado acusações, visando quase sempre o setor da arbitragem, nomeadamente o FC Porto e o Benfica, com o chamado caso dos e-mails e agora, mais recentemente, com o novo Apito Dourado.
Já esta época, a APAF convocou uma “greve” para os jogos de novembro e dezembro da Taça de Liga, que, posteriormente, foi desconvocada.
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