O relatório preliminar do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), divulgado esta sexta-feira, revela que a segurança da bancada do estádio do Estoril e a dos adeptos nunca esteve em causa, segundo comunicado do presidente da Câmara de Cascais.
No comunicado, Carlos Carreiras salienta que, apesar de ainda ir estudar em pormenor o relatório, este dissipa as dúvidas quanto ao facto de a segurança da estrutura e dos adeptos nunca ter estado em causa, “nem no jogo de 15 de janeiro, nem no passado”.
O autarca destaca que o relatório salienta ainda o facto de “até à data” não terem sido detetadas “evidências de comportamento estrutural anómalo”.
No entanto, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional anunciou que a bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota “permanecerá interditada até ao final das obras” recomendadas pelo LNEC.
“Por determinação da Liga Portugal, a bancada permanecerá interditada até ao final das obras aconselhadas pelo LNEC”, pode ler-se em comunicado divulgado pela Liga.
A Liga considerou ainda que, no que se refere à atuação das forças de segurança, “foram acautelados os interesses superiores do público presente no Estádio”, sublinhando que “em caso de dúvida, a segurança das pessoas é prioritária”.
O encontro Estoril Praia-FC Porto, da 18.ª jornada da I Liga, foi interrompido ao intervalo no passado dia 15 de janeiro devido a problemas de segurança numa das bancadas do estádio António Coimbra da Mota, que motivaram a sua evacuação e obrigaram centenas de adeptos dos azuis e brancos a descer para o relvado.
A realização da segunda parte do encontro foi marcada para as 18h00 de 21 de fevereiro. O Estoril chegou ao intervalo a vencer por 1-0.
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