Representantes oficiais dos Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul confirmaram que, durante a cerimónia de abertura do evento, na passada sexta-feira, ocorreram ciberataques contra o sistema informático do evento.
O sistema informático dos Jogos Olímpicos de Inverno da Coreia do Sul foi alvo de um ataque informático, poucas horas antes da cerimónia de abertura, que se prolongou durante cerca de 12 horas.
Segundo o Observador, o site oficial do evento ficou em baixo, impossibilitando assim a compra e o levantamento de bilhetes. Além disso, a rede de internet no Estádio Olímpico esteve inacessível e as televisões do centro de imprensa deixaram de funcionar, reforçando os rumores de que este ataque teve “mão russa”. Mas a organização não comenta.
A tese com mais força é a de que o ciberataque da última sexta-feira tenha partido de Moscovo, ataque esse que seria uma vingança pelo facto de o comité olímpico russo ter sido penalizado, após o escândalo de doping dos jogo de Sochi, em 2014, que impediu os atletas de competir sob a sua bandeira, conta o mesmo jornal.
“Houve um ciberataque, o servidor foi atualizado sábado durante o dia e sabemos qual a causa do problema”, disse o porta-voz do evento, Sung Baik-you, recusando ser mais concreto.
Baik-you garantiu que os responsáveis técnicos tinham conhecimento do sucedido mas insistiu em não revelar a origem do ataque informático, sublinhando que esta é uma situação habitual em eventos deste tipo. Quando a investigação estiver concluída, seão revelados mais detalhes, avisou.
De acordo com o The Guardian, caso se prove a intervenção de Moscovo no ataque, o Comité Olímpico Internacional poderá reverter a sua posição de levantar a suspensão à Rússia, mantendo a proibição de os atletas russos desfilar sobre a sua bandeira.
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