O tripulante britânico da Volvo Ocean Race foi dado como “definitivamente perdido” na terça-feira pelos organizadores da prova náutica, depois de ter caído ao mar na segunda-feira à tarde, anunciou o diretor da prova.
“Atendendo às baixas temperaturas da água, ao estado do mar e ao tempo que já passou desde o acidente, pensamos que John Fisher está definitivamente perdido”, comentou na terça-feira o diretor da prova, Richard Brisius.
Depois de apresentar as condolências de toda a organização da Volvo Ocean Race à família do tripulante britânico, Brisius adiantou que vai ser aberta uma investigação para determinar as causas do acidente, que estão a colocar várias questões.
“Isto é de partir o coração. Como velejadores e organizadores de regatas, perder um tripulante no mar, é uma tragédia que nunca queremos imaginar. Estamos arrasados e os nossos pensamentos estão com a família do John, amigos e companheiros da sua equipa”, pode ler-se no comunicado do CEO da prova.
O acidente ocorreu quando o barco da equipa Sun Hung Kai/Scallywag navegava a 1.400 milhas (2.600 quilómetros) a oeste do cabo Horn, durante a disputa da sétima etapa, no total de 11, da Volvo Ocean Race, entre Auckland (Nova Zelândia) e Itajaí (Brasil).
Fisher, de 47 anos, estava a participar pela primeira vez na Volvo Ocean Race, na mesma equipa do velejador português António Fontes.
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