O jogo de preparação de Portugal frente à Holanda, na Suíça, disputado esta segunda-feira, não podia ter corrido pior.
A formação campeã da Europa caiu com estrondo por 3-0, ante uma “laranja” que falhou o apuramento para as duas últimas grandes competições internacionais, mas que foi “azeda” neste empate com a formação lusa. Os três tentos foram marcados na primeira parte, fase em que a equipa de Fernando Santos foi inexistente a nível ofensivo.
Portugal começou mal o jogo. Apesar dos 73% de posse de bola nos primeiros dez minutos, a Holanda marcou ao primeiro remate, com Memphis Depay a rematar de forma acrobática no coração da área. E a “laranja” chegou mesmo ao 2-0, aos 32 minutos, com Ryan Babel a desviar, após cruzamento tenso da direita.
Um golo fácil ao quarto remate, segundo enquadrado. Nesta fase, Portugal não registava qualquer disparo, e o primeiro apenas aconteceu aos 39 minutos, por Bruno Fernandes, ainda assim um fraco exemplo de remate, que parou calmamente nas mãos de Jasper Cillessen. E nos descontos do primeiro tempo, Virgil van Dijk rematou para o 3-0.
Péssima exibição de Portugal, que chegou ao intervalo a perder claramente, apesar de registar 61% de posse de bola, 91% de eficácia de passe. Mas no ataque, os campeões da Europa pouco ou nada fizeram, com dois remates (fracos) de Bruno Fernandes apenas, contra seis disparos holandeses, quadro enquadrados, três golos. Melhor ao intervalo, Memphis Depay, com um golo em dois remates e um GoalPoint Rating de 6.4.
No recomeço, Cristiano Ronaldo cabeceou para grande defesa de Cillessen, num sinal de reacção lusa – embora o árbitro tenha assinalado irregularidade no lance. Aliás, nos primeiros cinco minutos do segundo tempo, Portugal rematou tanto quanto nos anteriores 45. Porém, aos 61 minutos, João Cancelo viu segundo amarelo e foi expulso. O jogo “terminou” aí.
No final, certeza de um teste que correu muito mal à equipa das “quinas”, com uma fórmula a não repetir. Ainda assim, fruto da tentativa desesperada de chegar ao golo, Portugal rematou muito no segundo tempo, nada menos que dez vezes, quatro delas enquadradas – registou ainda 58% de posse na etapa complementar. Facto que acabou por destacar Cillessen como melhor em campo. O guardião holandês registou um GoalPoint Rating de 6.9, fruto de seis defesas, quatro a remates dentro da grande área. O melhor português, com um rating de 6.0, foi o estreante Mário Rui, que realizou sete cruzamentos (um com eficácia), 108 acções com bola (o máximo do jogo), colocou a bola dez vezes na área contrária e apenas falhou três de 77 passes.
Resumo
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