Bruno de Carvalho, que este sábado foi destituído de presidente do Sporting pelos sócios em Assembleia-Geral, diz agora que vai impugnar a reunião e pretende apresentar-se às eleições, previstas para 8 de setembro.
15 horas depois de ter dito que deixava de ser sócio (e adepto) do Sporting, num post publicado esta madrugada no Facebook no qual acusava os sócios que votaram a sua destituição de serem “fantoches“, Bruno de Carvalho volta atrás na sua decisão, anunciando agora a impugnação da Assembleia Geral e a candidatura às eleições.
“Agora acabou. Querem guerra. Eu compro. Vou impugnar a AG e o presidente da SAD ainda sou eu. Vou a eleições. Vamos ver quem vence. Se são a maioria dos sócios ou os podres e os viscondes”, afirmou Bruno de Carvalho, numa publicação no seu perfil no Facebook.
“Eu vou impugnar, como sócio esta AG, e vou a eleições. E se estes tipos da putativa comissao disciplinar me quiserem expulsar de sócio, dia 30 encontramo-nos na AG pois tenho direitos que não vou abdicar! Chega de afinações!”
Ordenado congelado
“Por muito que me queira afastar, não consigo! Bem sei o que disse amargurado, traído, ferido, que não queria ser mais adepto nem sócio, mas NÃO consigo…”, diz o ex-presidente do Sporting.
“Eu fico com o ordenado congelado, sem receber nada de nada, mas vou à luta pelos milhares que não querem mais os Viscondes ou aqueles que querem assaltar o Sporting CP!”, acrescenta Bruno de Carvalho. “Eu posso perder mas sim: não vou desistir!”
“Esta conferência de imprensa tirou-me do sério! Abutres arrogantes…”, conclui o ex-presidente do clube de Alvalade.
A Comissão de Gestão do Clube, liderada por Artur Torres Pereira, anunciou hoje que o antigo presidente do Sporting José Sousa Cintra tinha sido nomeado para a presidência da SAD do emblema lisboeta, em substituição de Bruno de Carvalho, na sequência da votação para a destituição do Conselho Diretivo.
Após o término da AG, Bruno de Carvalho tinha dito aos sócios que não se candidatava “de certeza”, depois de a destituição do Conselho Diretivo por si liderado ter sido aprovada no sábado com 71,36% de votos favoráveis, contra 28,64% de votos no sentido da sua continuidade.
“Podia impugnar esta AG por todas as ilegalidades cometidas: sim. Mas não o vou fazer. Era só o adiar o ter de devolver o clube a quem nele mesmo manda”, escreveu Bruno de Carvalho, no texto publicado durante a madrugada.
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