Há novos dados sobre o processo de investigação às agressões aos jogadores do Sporting, em plena Academia de Alcochete. O ataque levado a cabo por um grupo de adeptos foi combinado através de mensagens no WhatsApp, e havia um plano definido, com cada agressor a ter alvos bem definidos.
O processo das agressões em Alcochete, que ocorreram a 15 de Maio passado, com um grupo de encapuçados a atacarem jogadores e equipa técnica do Sporting em plena Academia do clube, já vai em 36 detidos.
E sabe-se, agora, que os suspeitos planearam o ataque através de mensagens trocadas na aplicação de telemóvel WhatsApp, conforme destaca o jornal Correio da Manhã.
O diário também revela algumas das mensagens que foram interceptadas pelas autoridades e que constam do mandado de detenção dos arguidos. E estas mensagens dão claramente a ideia de que o grupo pretendia dar uma lição aos jogadores e à equipa técnica.
Também fica evidente que os suspeitos tinham alvos bem definidos, designadamente o treinador Jorge Jesus e os jogadores William de Carvalho, Rui Patrício, Acuña, Podence, Mathieu, Bruno César e Ruben Ribeiro. Nas mensagens, os agressores combinam inclusive quem vai bater em quem, como nota o CM.
“O Jorge Jesus é meu“; “Bate a sério no William para não ter a mania”; “Levam todos, até o Paulinho“; “Vão levar no focinho”; estas são algumas das mensagens transcritas pelo jornal. Sobre Acuña, um dos suspeitos frisa que “tem de ser apanhado mesmo em casa”.
E noutra das mensagens, um dos elementos detidos pede aos restantes para levarem “o esticador”. “Eu levo o canhão. Nunca mais se levantam“, acrescenta.
A análise às mensagens trocadas no WhatsApp permite ainda apurar que os agressores tinham intenção de voltar uma segunda vez à Academia para dar nova lição à equipa, caso esta perdesse a final da Taça de Portugal com o Desportivo das Aves, como veio de facto a acontecer.
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