A Croácia fez História no Mundial 2018 e apurou-se para a sua primeira final da competição.
A formação dos Balcãs até começou mal o jogo das meias-finais contra Inglaterra, com um golo sofrido logo a abrir, mas depressa assumiu o comando das operações, com a sua impecável circulação de bola à qual os ingleses não conseguiram reagir.
No segundo tempo os croatas empataram e, no prolongamento, deram expressão numérica no resultado à superioridade demonstrada em todo o jogo. Agora, segue-se a França, no domingo, pelas 16h00.
O jogo não poderia ter começado melhor para Inglaterra. Logo aos cinco minutos, Kieran Trippier converteu de forma irrepreensível um livre directo em zona frontal para um golo espectacular. Isto logo no primeiro remate, quando nenhuma das equipas havia ainda justificado uma vantagem.
A Croácia viu-se obrigada a partir para o ataque e assumir o jogo, algo a que está habituada a fazer, independentemente das circunstâncias. E fê-lo com alguma competência, chegando ao intervalo com mais bola (53% de posse) e mais dois remates, mas os mesmos enquadrados que a Inglaterra.
Luka Modric era o “maestro” do jogo croata, mas faltava profundidade ao seu jogo, algo que sobrava do outro lado. Nas transições rápidas, os britânicos foram criando perigo, embora apenas o golo de Trippier contasse ao descanso. O lateral inglês era o melhor em campo nesta altura, com um rating de 7.1.
A formação dos Balcãs não desistiu, apesar da patente falta de espaços para criar perigo. Mas aos poucos foi empurrando a Inglaterra para a sua grande área.
Quando registava 70% de posse de bola no segundo tempo chegou mesmo ao empate, decorria o minuto 68. Sime Vrsaljko cruzou da direita e Ivan Perisic foi mais rápido a reagir que a defesa inglesa, desviando com o pé esquerdo. E aos 72, o avançado acertou no ferro da baliza de Jordan Pickford. A Croácia estava claramente por cima.
Apesar de ter conseguido estancar um pouco da pressão ofensiva croata mais para o fim do tempo regulamentar, a verdade é que, na segunda parte, os ingleses nunca mais conseguiram controlar o jogo, dando ideia de que poderiam sofrer um golo a qualquer momento. E nem as transições saíam a preceito. Porém, conseguiram segurar o empate e levar a partida para prolongamento.
Porém, a melhor equipa em campo era mesmo a Croácia, que continuou a mandar no jogo. E, já no segundo tempo do prolongamento, aos 109 minutos, os croatas marcaram mesmo.
Perisic cruzou da esquerda e Mario Mandzukic surgiu na grande área a desviar para o fundo da baliza de Pickford. O desfecho lógico, sustentado pelos números: 55% de posse de bola, o dobro dos remates dos ingleses, muito mais disparos enquadrados, as duas únicas ocasiões flagrantes do jogo e muito futebol.
O melhor em campo foi Ivan Perisic. O avançado do Inter fez o golo do empate e a assistência para o tento decisivo no prolongamento, terminando a partida com um GoalPoint Rating de 7.7. O herói croata registou ainda sete remates, três passes para finalização (dos quais duas ocasiões flagrantes) e realizou nove cruzamentos, embora apenas um eficaz.
Resumo
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