O FC Porto mantém-se na liderança isolada no campeonato ao bater, por 4-1, o Portimonense, no encontro inaugural da 12.ª jornada.
A equipa “azul-e-branca” até entrou a perder, graças a um golo madrugador de Tormena, mas acabou por dar a volta ao marcador já na segunda parte, com três golos em apenas oito minutos. O destaque da partida vai para Marega, autor de dois golos e uma assistência.
O Jogo explicado em Números
- Início de jogo bastante vivo, com um Porto “mandão” e a querer justificar o seu estatuto de favorito. Porém, foi o Portimonense a chegar ao golo, logo aos oito minutos, num cabeceamento certeiro de Tormena, que surgiu isolado nas costas de dois defesas após cruzamento de Nakajima. Os algarvios bateram Casillas no seu primeiro remate, numa altura em que tinham apenas 34% de posse e metade das acções com bola do adversário (34-68).
- A resposta do FC Porto não se fez tardar: aos 23 minutos, e já após um “falso alarme” de Brahimi anulado pelo VAR, Marega cabeceou para o fundo da baliza, após um canto batido por Alex Telles. O golo da igualdade surgiu ao quarto remate do avançado maliano, o sexto do FC Porto, que já tinha 69% de posse de bola, dois pontapés de canto e 87% de eficácia de passe.
- Aos 35 minutos do desafio, Alex Telles liderava em passes para finalização, com três, seguido de Marega e Óliver Torres, ambos com dois. Na equipa do Portimonense, o único jogador com ocasiões de remate criadas era mesmo Nakajima, com duas.
- Jackson Martínez “provocou” a primeira defesa da noite de Casillas, aos 42 minutos, num remate rasteiro que o espanhol afastou com alguma dificuldade. O colombiano apresentava a particularidade de ter vencido apenas um dois oito duelos disputados até então, todos eles pelo ar.
- Domínio notório da equipa do FC Porto, que fechou a primeira parte a liderar em praticamente todas as vertentes.
- Ricardo Ferreira, guarda-redes do Portimonense, chegou ao intervalo a liderar os GoalPoint Ratings, com nota 6.8, fruto de três defesas, todas elas a remate de dentro da área, e duas saídas eficazes.
- Do lado do FC Porto, o destaque ia para Marega, 6.6, com um golo em quatro disparos e duas situações de remate criadas.
- Início de segunda parte marcado por um “vendaval” portista, com a equipa azul-e-branca a marcar nos dois remates que fez à baliza nos 15 minutos iniciais, com influência directa de Brahimi em ambos os casos. Primeiro, aos 57 minutos, o internacional argelino esteve na génese do 2-1 ao cruzar para o segundo poste, onde Marega deixou rasteiro para Soares marcar. Momentos depois, o extremo portista rematou colocado para o fundo da baliza após uma perda de bola de Nakajima em zona proibida.
- Não satisfeitos com a vantagem alcançada até então, os “dragões” chegaram ao 4-1 aos 65 minutos, por intermédio de Marega, que só teve de encostar a bola, aproveitando um desvio da defesa algarvia após remate de Eder Militão. O avançado maliano somava já três remates à baliza, tantos quanto a equipa inteira do Portimonense.
- Aos 75 minutos, Brahimi e Nakajima eram os jogadores mais “castigados” pelos adversários, ambos com quatro faltas sofridas. A comparação entre estes dois criativos em termos de duelos dava larga vantagem ao portista, com 69% de disputas ganhas, enquanto o japonês se ficava pelos 36%.
- Nakajima foi o reflexo de uma segunda parte menos conseguida do Portimonense. O internacional nipónico acabou por “desaparecer” no relvado do Dragão, chegando aos descontos sem uma única ocasião de remate criada desde o intervalo (depois de ter somado três no decorrer do primeiro tempo).
O Homem do Jogo
Moussa Marega rubricou uma exibição para mais tarde recordar. O maliano foi o jogador que mais vezes rematou, oito, quatro delas de forma enquadrada e duas resultantes em golo. Mas nem só de golos se fez a exibição de Marega: o camisola 11 portista somou ainda três passes para finalização, um deles resultante em golo, um drible eficaz e duas recuperações de posse, terminando a partida com nota 8.0 nos GoalPoint Ratings, apesar de até ter desperdiçado uma ocasião flagrante.
Jogadores em foco
- Brahimi 7.2 – Rematou quatro vezes, duas delas à baliza, marcando um golo. Contabilizou apenas um passe para finalização, mas deu nas vistas com quatro dribles eficazes em sete tentativas, 11 duelos ganhos em 17 disputados e quatro faltas sofridas, uma delas em zona de perigo.
- Danilo Pereira 6.6 – Assistiu Brahimi no terceiro golo da sua equipa, na única ocasião de remate pela qual foi responsável. Falhou apenas três passes em 66 tentativas, foi feliz nos dois dribles que arriscou e recuperou oito vezes a posse.
- Felipe 5.8 – Imperial pelo ar, venceu os quatro duelos que disputou nas alturas. Somou seis passes longos certos, quatro intercepções e cinco alívios.
- Nakajima 4.8 – Deu nas vistas ao assistir Tormena para o golo, num dos três passes para finalização que fez. Perdeu 13 vezes a bola, foi desarmado em três ocasiões e consentiu um drible.
- Jackson Martínez 3.7 – No regresso ao Dragão, o colombiano teve a pior nota da noite. Rematou apenas uma vez, de forma enquadrada, venceu apenas dois duelos aéreos ofensivos em seis, e controlou mal a bola em três situações.
Resumo
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