Uma empresa de estatística investigou exaustivamente a forma como são cobradas as grandes penalidades e as conclusões do estudo são surpreendentes.
A Instat, uma empresa de análise de desempenho desportivo especializada em estatísticas, desenvolveu um estudo no qual analisou à lupa cem mil grandes penalidades apontadas entre 2009 e 2018. Segundo o Diário de Notícias, foram analisados cerca de cem mil penáltis cobrados em jogos de futebol profissional e semiprofissional, tanto em masculinos como em femininos, distribuídos por 201 países.
No início da investigação, a empresa quantificou a percentagem de castigos máximos que são marcados com êxito e os que são falhados. Segundo o jornal a Marca, 17,75% foram defendidos pelos guarda-redes, 4,07% saíram ao lado e apenas 2,87% bateram nos postes.
Além disso, o estudo dá conta de que os jogadores com mais experiência são os que mais garantias de sucesso oferecem, uma vez que têm mais tempo de jogo e são chamados mais vezes a marcar grandes penalidades. 17,75% foram defendidos pelos guarda-redes, 4,07% saíram ao lado e apenas 2,87% bateram nos postes.
Por outro lado, e virando os holofotes para os fatores psicológicos, os investigadores destacam que alguém que falhe um castigo máximo tem mais probabilidades de voltar a errar se for chamado a converter o seguinte.
As técnicas relacionadas com a velocidade com que se corre para a bola e a potência do remate foram também analisadas. As conclusões revelam que a forma ideal de cobrar uma grande penalidade com êxito é atingir uma velocidade média a chutar com suavidade.
“O remate poderoso é menos fiável. Em 28% dos casos o penálti não é convertido. Os remates precisos são os mais eficientes, quanto mais suave for, maior a possibilidade de marcar”, revela o estudo, publicado esta semana no jornal desportivo Marca.
Os segredos estão quase todos revelados, mas falta um: qual o melhor sítio para posicionar a bola? “A zona mais elegida para rematar é o canto superior esquerdo“, apontou Luis Palomino, um dos diretores da empresa Instat.
Pelo contrário, “a zona menos segura é a parte superior central, devido à elevada taxa de probabilidade de o remate ser defendido pelo guarda-redes ou sair por cima”, concluiu.
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