O Sporting encontrou uma solução para os problemas de tesouraria imediatos, graças a um acordo financeiro com o Fundo norte-americano Apollo que vai emprestar ao clube 65 milhões de euros. Enquanto isso, a SAD conseguiu um perdão de dívida de 94,5 milhões do Novo Banco e do BCP.
Estes dados são avançados pelo Jornal Económico que assinala que o clube de Alvalade assegurou o perdão de uma dívida bancária de cerca de 94,5 milhões de euros.
No acordo com o Novo Banco e com o BCP, o clube de Alvalade dispõe-se a comprar as posições das duas entidades financeiras na Sporting SAD por 30% do valor que foi pago pelos bancos.
Estão em causa os chamados valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções (VMOC), emitidos em 2011 e em 2014, que Novo Banco e BCP adquiriram pelo valor unitário de um euro. Este processo visou transformar dívidas do clube à Banca em capital da SAD.
Os bancos acordaram que o Sporting vai proceder à recompra dos VMOC por 30 cêntimos.
O BCP detém 83,4 milhões de euros em VMOC e o Novo Banco detém 51,4 milhões de euros. O Novo Banco anunciou, na semana passada, prejuízos recorde de 1.395,4 milhões de euros em 2018, comunicando também a necessidade de receber nova injecção de capital da ordem dos 1,15 mil milhões de euros.
Entretanto, noutro âmbito, o Sporting está a ultimar um acordo com o Fundo norte-americano Apollo para assegurar um empréstimo de 65 milhões de euros, concedendo como garantia as receitas televisivas, aponta também o Jornal Económico.
“O acordo ainda não está fechado, mas será formalizado nas próximas semanas”, assegura a publicação, frisando que o clube vai antecipar as receitas dos direitos de transmissão televisiva dos jogos de futebol da equipa principal com a NOS.
Na semana passada, o Sporting tinha assumido que se arriscava a ficar sem fundos para honrar compromissos com investidores, funcionários e fornecedores já em Abril.
O Fundo Apollo surge, assim, como uma tábua de salvação para o clube.
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