Cardiff não quer pagar Sala. Acordo ficou “sem efeito” após a sua morte

Emiliano Sala

Depois da queixa apresentada pelo Nantes à FIFA pela falta do pagamento da transferência de Sala, o Cardiff planeia responder que não irá pagar. O emblema galês defende que o acordo ficou “sem efeito”.

A novela em torno da morte de Emiliano Sala parece não ter fim. O Cardiff justifica que a morte do jogador tornou o negócionulo e sem efeito” e, que portanto, o clube que atua na Premier League não planeia pagar os 17 milhões da sua transferência.

A informação é avançada pelo The Telegraph, que diz ainda que o Cardiff recusa pagar ao Nantes, uma vez que nem todas as cláusulas foram cumpridas — entre as quais, o aviso oficial que confirmava o acordo, por parte da liga de Gales e da liga francesa aos dois clubes.

O Nantes tinha apresentado queixa à FIFA no mês passado, uma vez que o clube britânico ainda não tinha pago a primeira prestação do acordo, que terminara no dia 26 de janeiro. O valor a ser pago era de 6 milhões de euros. Os franceses tinham enviado uma carta ao Cardiff, dando ao clube galês um prazo de dez dias para o pagamento do primeiro terço da transferência do jogador.

O acordo estava faseado em três prestações, prevendo um primeiro pagamento de 6 milhões na assinatura do contrato, outros 6 milhões no ano seguinte e, por fim, 5 milhões dois anos depois. Caso o Cardiff garantisse a manutenção na Premier League seriam pagos mais 2 milhões de bónus, recorda o jornal ABOLA.

O Nantes defende que a transferência já estava concluída quando o jogador faleceu, tendo como base o seu registo do Certificado Internacional de Transferência, relativo a dia 21 de janeiro, às 17:30. Poucas horas depois, a avioneta em que viajava o argentino desapareceu.

Ainda não houve uma decisão oficial da FIFA em relação ao assunto. O Cardiff deverá endereçar a resposta descrita ao organismo máximo do futebol mundial na próxima quarta-feira — a data limite imposta para o clube gaulês responder.

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Comentários

9 comentários a “Cardiff não quer pagar Sala. Acordo ficou “sem efeito” após a sua morte”

  1. Os ingleses sempre foram uns piratas manhosos, mas estes abusam – então compram o jogador, ele morre num acidente e quem o vende é que fica a arder?!

    1. São bifes…..

  2. Avatar de Penso eu de que...
    Penso eu de que…

    …se ainda tiverem o talão de compra consigo ver várias alternativas do barro colar na parede.

    …o artigo chegou danificado.
    …não funciona.
    …problemas com a transportadora.
    …satisfação-devolução.
    …publicidade enganosa.
    …podem até tentar devolver, ou não?

    1. Hahahaaaa…. estiveste bem, mas nada disso se aplica – o acidente aconteceu depois e como a venda foi presencial, não há os 14 dias para anular a compra!…

      1. Avatar de Incoterms
        Incoterms

        Eu acho que o problema foi da transportadora pelo que resta saber se estamos perante um FOB ou um CIF.

        1. Sim, , mas o acidente correu depois do negocio estar fechado, portanto o “vendedor” não tem qualquer responsabilidade!
          O problema é entre o “comprador” e a “transportadora”!

  3. Ahahahahah……

  4. Avatar de Repartido
    Repartido

    O prejuízo deve ser repartido por ambas as partes, já que nem um nem outro ficou com o jogador.

  5. Avatar de Repartir
    Repartir

    Um, pagar metade e outro, perdoar metade.

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