Cristiano Ronaldo “só me surpreendeu quando tinha 18 anos”

Cristiano Ronaldo não foi uma surpresa para Fernando Santos. O selecionador nacional vai disputar a segunda final desde que está ao comando de Portugal e garante que a seleção vai à final “para vencer”.

No final de março, Portugal empatou duas vezes – primeiro com a Ucrânia e depois com a Sérvia – não conseguindo mais do que dois pontos nos primeiros dois jogos da qualificação para o Euro 2020. Fernando Santos foi muito criticado, como provavelmente já não era desde a fase de grupos do Euro 2016.

Dois meses depois, o selecionador nacional teve tempo e espaço para escolher os convocados que iriam disputar a fase final da Liga das Nações, garantindo que Portugal iria sempre atrás do troféu da competição europeia.

E assim será. Frente aos suíços, a seleção portuguesa esteve longe de brilhar, mas acabou por beneficiar de uma noite inspirada de Cristiano Ronaldo e, assim, carimbou o passaporte para a final da Liga das Nações.

A verdade é que, segundo o Observador, a seleção das quinas leva já nove jogos consecutivos sem perder – a última vez que perdeu foi na eliminação do Mundial da Rússia, há quase um ano, com o Uruguai. Portugal vai disputar a segunda final em três anos (Euro 2016 e agora Liga das Nações 2019) e a terceira do seu palmarés (mais Euro 2004).

Na flash interview, Fernando Santos afastou qualquer surpresa relativa à exibição da camisola 7 e lembrou que Cristiano só o surpreendeu “quando tinha 18 anos”, reforçando a ideia de que “Portugal sempre teve talento“.

“Já vem desde 2004 e é por isso que quando digo que Portugal sempre teve talento, às vezes parece que é proibido dizer. A mim não me surpreende nada, surpreendeu quando tinha 18 anos e o treinava no Sporting. Há que aproveitar a qualidade destes jogadores e continuar a crescer coletivamente”, atirou o selecionador, destacando o “génio coletivo” da reta final da partida.

“O génio coletivo, isso é que desbloqueou o jogo nos 10 minutos finais. A equipa começou a ter mais bola, a sair com outra qualidade. Foi um jogo tremendo, duas equipas muito fortes. Tivemos momentos ansiosos, a querer jogar direto com a bola, faltou circulação. A Suíça sabe ter bola, mas os jogadores trabalharam muito e acabaram por merecer a vitória. Portugal acabou por ter as melhores oportunidades e vencer bem”, defendeu.

Fernando Santos recordou ainda que esta equipa só perdeu três vezes, “duas nos 90 minutos e uma nos penáltis”. “As finais ganham-se a jogar. Se não se jogarem, não se podem ganhar. Vamos para a final para vencer.”

Sobre João Félix, o selecionador referiu que “não foi um teste, esses fazem-se na escola”. “Eu avalio os meus jogadores durante a temporada e chamo-os porque merecem e podem jogar sob quaisquer circunstâncias. Não tem nada a ver com estar a testá-los ou a fazer um exame. Não estou aqui a testar ninguém.”

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