O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido de libertação imediata do líder da claque Juventude Leonina, que assim se vai manter em prisão preventiva no âmbito do processo do ataque à Academia do Sporting.
A defesa de Nuno Vieira Mendes, também conhecido como “Mustafá”, considerou “ilegal” a prisão preventiva decretada pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), no âmbito do processo do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, em 15 de maio de 2018, e avançou, na semana passada, com um pedido de libertação imediata (‘habeas corpus’).
A 17 de maio, o líder da claque Juventude Leonina, um dos 44 arguidos neste processo, entregou-se no posto da GNR da Charneca da Caparica, concelho de Almada, depois de o TRL ordenar a sua prisão preventiva.
Antes, “Mustafá” estava em liberdade com apresentações diárias às autoridades e obrigado a pagar uma caução de 70 mil euros, dando assim provimento a um recurso da procuradora do Ministério Público, Cândida Vilar, que discordou do facto de o arguido ter saído em liberdade, a 15 de novembro de 2018, depois do primeiro interrogatório judicial.
Nesse dia, a procuradora Cândida Vilar, do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, deduziu acusação contra os 44 arguidos, nos quais se inclui o ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho.
O MP acusa os arguidos, que participaram diretamente no ataque, da coautoria de crimes de terrorismo, 40 crimes de ameaça agravada, 38 crimes de sequestro, dois crimes de dano com violência, um crime de detenção de arma proibida agravado e um de introdução em lugar vedado ao público.
O ex-presidente do clube, “Mustafá” e Bruno Jacinto estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes que são classificados como terrorismo, não quantificados. O líder da claque está também acusado de um crime de tráfico de droga.
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