O acidente de José Antonio Reyes, que vitimou mortalmente o jogador e um primo, deixando um outro em estado grave, pode afinal ter sido provocado pelo rebentamento de um pneu.
As primeiras informações indicavam que o acidente teria sido provocado por excesso de velocidade e que Reyes conduziria a 237 quilómetros por hora, mas agora um perito assegurou que a o Mercedes Brabus S550, propriedade do antigo jogador do Benfica, circulava entre 130 e 135 quilómetros por hora.
Fizemos uns primeiros cálculos e os resultados que obtivemos estão muito longe destas velocidades tão altas”, começou por dizer Fracos Galadi em declarações ao Diário de Sevilla. O especialista sublinhou ainda que foi este rebentamento do pneu que precipitou o acidente que aconteceu no início deste mês.
“Esse foi o motivo que levou à perda de controlo do carro. Ainda se veem quatro marcas. Das quatro, uma deve-se à fricção de algo metálico com o asfalto. Não há dúvida de que é o arco da jante de alumínio”, complementou o perito.
O acidente que vitimou Reyes e um primo, de 23 anos, deixou ferido com gravidade outro primo do avançado, que está internado no Hospital Virgen del Rocío de Sevilha, com prognóstico reservado.
O desastre ocorreu às 11h40 (10h40 em Lisboa) de sábado, numa autoestrada entre Sevilha e Utrera, tendo o carro em que circulava sofrido um despiste, incendiando-se de seguida, de acordo com a agência noticiosa EFE.
Reyes, que atuou esta temporada no Extremadura, da segunda divisão espanhola, alinhou em 35 jogos pelo Benfica, tendo marcado seis golos ao serviço da equipa lisboeta, pela qual conquistou a Taça da Liga, tendo marcado um golo na final, frente ao Sporting.
Reyes foi o mais jovem jogador de futebol a fazer a sua primeira estreia pelo Sevilla aos 16 anos. Na campanha de 2003-04, foi para o Arsenal por 30 milhões. Como artilheiro, ganhou um Premier, um Commmunity Shield em 2004 e uma FA Cup. Foi o primeiro espanhol a vencer o campeonato em Inglaterra.
Depois, foi transferido para o Real Madrid, onde ganhou uma liga. Passou pelo Atlético e depois pelo Benfica. Os seus últimos clubes foram Sevilla, Espanyol, Córdoba, Xinjiang e Extremadura, onde este ano conseguiu a salvação da equipa na Segunda.
O avançado, que tem 21 internacionalizações pela seleção de Espanha, nas quais marcou quatro golos, conquistou por cinco vezes a Liga Europa e venceu uma Supertaça europeia, tendo-se ainda destacado no Arsenal, no qual conquistou um título de campeão inglês e uma Taça de Inglaterra.
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