O Flamengo apurou-se, esta quarta-feira, para as meias-finais da Taça Libertadores, ao empatar 1-1 em casa do Internacional, em jogo da segunda mão dos quartos de final.
Numa eliminatória entre duas equipas brasileiras, a formação de Jorge Jesus soube gerir a vantagem de 2-0 trazida da primeira mão e, apesar de ter ficado em desvantagem no encontro — golo de Rodrigo, aos 62 minutos —, aproveitou o balanceamento atacante do adversário para num contra-ataque ‘matar’ definitivamente a eliminatória, com um golo de Gabriel Barbosa, antigo jogador do Benfica.
Com o empate, o resultado da eliminatória ficou praticamente decidido, tendo a equipa do Rio de Janeiro segurado a vantagem até ao final e carimbado um apuramento histórico que reforça a marca do trabalho de Jesus desde que chegou ao Flamengo.
Desde 1984, há 35 anos, que a equipa não chegava às meias-finais da principal prova de clubes da América do Sul. Além deste feito, a equipa rubro-negra subiu ao primeiro lugar do Brasileirão, recuperando os oito pontos de atraso que tinha à chegada de Jesus.
“Fomos a melhor equipa, somos melhor equipa”, considerou o treinador português no final do jogo, citado pelo Expresso, admitindo que há aspetos a melhorar. “O Flamengo nestas decisões não pode perder tantas oportunidades. Na segunda parte, com as modificações do Inter, o nosso corredor central começou a ficar desequilibrado. O D’Alessandro começou a colocar a bola com muita facilidade, até eu mexer na equipa”.
“A paixão nestes jogos é muito maior. Na Europa, os estádios estão cheios, mas a torcida não tem o calor do jogo como aqui no Brasil”, admitiu o técnico, comparando a Taça Libertadores com a Liga dos Campeões.
Nas meias-finais, o Flamengo vai defrontar outra equipa ‘canarinha’ e também do Rio Grande do Sul, o Grémio. Na outra meia-final, o Boca Juniors espera o seu adversário, a sair do duelo entre River Plate e Cerro Porteño, esta quinta-feira.
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