Os jogadores do FC Porto estão incomodados com os ataques de fúria do seu treinador, Sérgio Conceição, que em alguns casos já levaram a situações de humilhação pública. O caso mais mediático foi o de Danilo, e Nakajima o mais recente.
Os ataques de fúria do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, estão a deixar os jogadores do plantel azul e branco, diz a edição deste sábado do Correio da Manhã.
A reprimenda do treinador a Nakajima, depois da vitória sofrida frente ao Portimonense, obtida aos 98 minutos e com um penalti mal assinalado, foi o episódio mais recente. Após o jogo, Conceição foi filmado a dar um valente raspanete ao jogador, Shoya Nakajima, tendo sido até afastado por Otávio e Corona para tentar amenizar a situação.
“Não basta ter contrato com o FC Porto, é preciso senti-lo”, explicou o treinador na antevisão ao jogo com o Young Boys para a Liga Europa, na passada quinta-feira.
Embora o técnico tenha afirmado posteriormente que o assunto Nakajima já está resolvido, o CM sabe que os jogadores portistas estão convencidos de que outras situações semelhantes podem acontecer a qualquer momento.
Fonte próxima do grupo de trabalho dos dragões, citada pelo diário português, diz que Sérgio Conceição que é o técnico ideal quando as coisas correm bem. Mas perante derrotas ou situações que não sejam do seu agrado, fica descontrolado e descarrega a sua ira sobre os jogadores.
O caso mais grave terá sido o de Danilo Pereira, após um jantar organizado pelo plantel e ao qual Sérgio Conceição chegou atrasado. Perante o atraso, Danilo decidiu ligar ao treinador para saber se ia demorar, uma vez que as regras no FC Porto obrigam a que os jogadores só possam começar as refeições na presença do técnico.
Os jogadores começaram a jantar sem o treinador e a discussão aconteceu quando, já no hotel, Danilo disse a Conceição que podia ter avisado previamente os jogadores do atraso.
O treinador dos Dragões não terá gostado e desentendeu-se com Danilo, chegando mesmo a questionar a sua posição de capitão de equipa e ordenando ao jogador que abandonasse o estágio. O jogador ficou extremamente incomodado com os insultos do treinador, tendo chegado a manifestar a intenção de não mais assumir a braçadeira.
Mas no passado, recorda o CM, há outros casos, como Tiquinho Soares ou Marega, e mesmo episódios mais marcantes, como o de Sérgio Oliveira, que após uma reprimenda pública no final de um jogo com o Varzim, no final de 2018, acabou por ser cedido no mercado de inverno ao PAOK.
Alguns jogadores terão já tentado sensibilizar o diretor geral do clube, Luís Gonçalves e o próprio presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa, a quem, diz o jornal, pedem que intercedam no sentido de acalmar o técnico.
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