Em entrevista ao jornal italiano ‘La Repubblica, Philippe Menasché, médico que tratou Michael Schumacher, quebra o silêncio.
Michael Schumacher, antigo piloto de Fórmula 1, continua a recuperar de um grave acidente. Esta segunda-feira, Philippe Menasché, médico que tratou o ex-campeão do mundo, em declarações reproduzidas pela imprensa espanhola, lembrou que os tratamentos a que Schumacher foi sujeito recentemente não são “experiências”, dizendo mesmo que não faz milagres.
“Eu não faço milagres. Eu e a minha equipa não estamos a fazer nenhuma experiência, um termo abominável que não corresponde a uma visão séria da medicina”, começou por afirmar o médico do Hospital Europeo Georges Pompidou.
“Houve uma explosão de atenção para com o nosso departamento, mas a situação já está normalizada. Houve muitos progressos nos últimos 20 anos, mas o certo é que ainda sabemos muito pouco sobre células estaminais“, acrescentou o médico, citado pelo desportivo Record.
Em meados de setembro, a imprensa francesa noticiava a chegada de Schumacher ao Hospital Georges-Pompidou, em Paris, para um tratamento experimental, realizado por Philippe Menasché, membro do conselho de administração Instituto do Cérebro e Medula Espinal do hospital Pitié-Salpêtrière e pioneiro nas terapias com recurso às células estaminais.
O estado clínico de Michael Schumacher esteve sempre rodeado de secretismo, por vontade da família, depois de o antigo piloto ter sofrido um acidente em dezembro de 2013, quando esquiava com o filho nos Alpes franceses.
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