A Itália quer que a final da Liga dos Campeões deste ano, marcada para o Estádio Olímpico Atatürk Olympic, mude de sede.
Os últimos dias não têm sido fáceis para a UEFA. Depois dos incidentes racistas em torno do duelo entre Bulgária e Inglaterra, o organismo que rege o futebol europeu vê-se agora em mãos com um pedido por parte do Ministro dos Desportos italiano para que a final da Liga dos Campeões deste ano, marcada para o Estádio Olímpico Atatürk Olympic, mude de sede.
Em causa está, de acordo com o desportivo Record, o recente ataque turco a forças curdas na Síria, que na segunda-feira à noite, aquando do duelo com a Albânia, parece ter sido apoiado pelos futebolistas da seleção, com uma saudação militar.
Afinal da edição deste ano está marcada para o Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia, país que nesta altura coordena uma ofensiva militar contra as posições das milícias curdas no nordeste da Síria, que foi já condenada pela União Europeia.
Em resposta ao sucedido, Vincenzo Spadafora enviou uma carta a Alexander Ceferin na qual pede de forma expressa que uma posição firme seja tomada sobre esta matéria. “Há que considerar neste momento se é apropriado tendo em conta os atos muito graves contra a população civil curda. Há que tomar uma decisão forte e mostrar, uma vez mais, que o futebol é um instrumento para a paz”, escreveu, segundo excerto revelado pela agência noticiosa ANSA.
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