O treinador do Benfica voltou a reconhecer a quebra exibicional da equipa, mas sublinhou a prioridade na conquista dos pontos para conseguir revalidar o título de campeão nacional de futebol.
Quanto ao novo relvado da Luz, que tem sido associado a algumas lesões na equipa, Bruno Lage diz que o problema foi detetado, mas não serve de desculpa para o nível exibicional.
“O mais importante é que, quando as exibições não surgem com a qualidade que já surgiram esta época, temos de conquistar os três pontos. Com pontos é que se fazem os campeões e essa tem de ser sempre a nossa mentalidade”, afirmou hoje o técnico dos ‘encarnados’, na antevisão à receção ao Portimonense, na quarta-feira.
As lesões de jogadores importantes na dinâmica dos campeões nacionais, em que o último exemplo foi Rafa, na semana passada, foram um dos aspetos mais vincados pelo treinador para explica a fase menos positiva da sua formação.
Paralelamente, sobre a questão do relvado já admitida pelo próprio, Bruno Lage notou que a troca do terreno é para avançar e que o clube está “em fase de conclusão” desse dossiê.
“O problema foi detetado internamente desde o momento em que o sentimos, no jogo com o FC Porto. Vai trazer-nos outra qualidade na circulação de bola, mas isso não serve de desculpa, porque temos de olhar para o que são as soluções e não muito para os problemas. Nesta profissão não temos tempo para pensar no que nos vai acontecendo, é pensar nas soluções”, afirmou o treinador das águas.
A imprensa desportiva escreve esta segunda-feira que o novo relvado deve chegar à Luz em novembro, durante a pausa das seleções. O novo tapete, detalha o jornal Record, foi escolhido depois de Rui Costa, administrador da SAD e Tiago Pinto, diretor-geral para o futebol terem visitado várias empresas holandesas.
Confrontado com a dificuldade de replicar as exibições da temporada anterior e os problemas sentidos contra diversos adversários já no decurso da atual época, o treinador do Benfica apontou também às mudanças operadas pelas outras equipas.
“Há uma ideia coletiva e depois as dinâmicas são trazidas pelos jogadores. Com jogadores diferentes, as dinâmicas têm de ser diferentes. Por isto ou por aquilo, não temos tido a capacidade de jogar com o mesmo ‘onze’ da Supertaça. E este ano vamos jogar contra adversários com um sistema diferente”.
“O nosso equilíbrio tem de ser feito de outra maneira, mas a nossa mentalidade é sempre com os olhos na baliza. Temos de correr riscos”, frisou.
O Benfica, segundo classificado com 21 pontos, os mesmos do líder FC Porto, recebe o Portimonense, 16.º com oito, na quarta-feira, às 20:15, no Estádio da Luz, em Lisboa.
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