Um FC Porto de ‘poupanças’, em vésperas de receber o Benfica, foi hoje a Viseu empatar 1-1 com o Académico local, que milita na II Liga, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.
Os portistas, finalistas da última edição da prova ‘rainha’, surgiram no Fontelo com oito novidades no ‘onze’ titular, entre as quais Vítor Ferreira e Zé Luís, que ‘desenharam’ o tento inaugural, anotado pelo cabo-verdiano, aos 59 minutos.
No entanto, o Académico de Viseu, presente pela primeira vez nesta fase da prova, não se fez de ‘rogado’ e conseguiu empatar o encontro aos 70 minutos, por intermédio de João Mário, adiando a decisão da eliminatória para a segunda mão, em 12 de fevereiro, no Estádio do Dragão.
Apesar do resultado insatisfatório, os ‘dragões’ partem para o 2º jogo em vantagem, tendo em conta o tento marcado fora de casa.
A 4 dias do clássico com o Benfica, para a I Liga, Sérgio Conceição operou alterações, lançando Diogo Costa, Saravia, Diogo Leite, Romário Baró, Loum e o jovem Vítor Ferreira, num alinhamento que registou ainda os regressos de Luis Díaz e Zé Luís.
O avançado cabo-verdiano formou dupla de ataque com Moussa Marega e foi precisamente o maliano a desperdiçar uma ocasião soberana no arranque do jogo, depois de ter sido isolado com um passe de classe de Vítor Ferreira.
A formação portista teve pela frente um adversário que, sem causar grandes problemas ofensivos, também não lhe concedeu espaços na retaguarda, o que ajudou a evidenciar as dificuldades do FC Porto no último terço, sem criar situações verdadeiramente perigosas para Ricardo Fernandes.
Numa das poucas situações em que conseguiu escapar à pressão ‘azul e branca’, o Académico de Viseu chegou-se à frente, mas o remate de Fernando Ferreira foi tranquilamente ao encontro de Diogo Costa.
Seria precisamente num lance em que procurava construir no meio-campo do FC Porto, no segundo tempo, que o Académico se deixou surpreender, algo que, diante de equipas ‘grandes’, é quase sempre ‘fatal’.
Vítor Ferreira recuperou uma bola, conduziu o contra-ataque e assistiu Zé Luís, que, na cara de Ricardo Fernandes, não desperdiçou a oportunidade de voltar aos golos, algo que não sucedia desde 2 de dezembro, no triunfo portista sobre o Paços de Ferreira.
Contudo, o Académico de Viseu não se deixou intimidar pelo golo e, já depois de Romário Baró ter testado a atenção do guardião viseense, a resposta da equipa da casa foi ‘certeira’: Kelvin aproveitou o espaço concedido, cruzou para o interior da área ‘azul e branca’, onde surgiu João Mário a bater Diogo Costa.
Ato contínuo, o técnico do FC Porto substituiu Zé Luís e Marega por Corona e Soares, mas seria Nakajima, lançado pouco antes, a construir sozinho um lance que só não deu golo porque Ricardo Fernandes opôs-se de forma brilhante ao pontapé do japonês.
O Académico agarrou-se com ‘unhas e dentes’ ao empate, que deixa a eliminatória em aberto, mas também tem de agradecer a falta de discernimento de Saravia, que teve tudo para servir um companheiro de equipa em tempo de compensação, mas nem assistiu nem rematou e deixou que se perdesse um lance de golo evidente.
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