As meias-finais da Taça de Portugal ficaram marcadas por decisões de arbitragem discutíveis que o FC Porto não deixou escapar. Os ‘dragões’ falam de uma “noite negra”.
O FC Porto, através da newsletter “Dragões Diário”, criticou severamente as atuações dos árbitros João Pinheiro e Carlos Xistra no jogo com o Académico de Viseu, esta terça-feira. Os ‘azuis e brancos’ empataram 1-1 num encontro relativo à primeira mão da meia-final da Taça de Portugal.
Os ‘dragões’ salientaram erros da equipa de arbitragem, nomeadamente numa “falta óbvia sobre Corona na área”.
“O erro do árbitro, bem posicionado e de frente para o lance, é flagrante; e a inação do videoárbitro, que teve tempo e condições para avaliar a jogada pormenorizadamente, é inexplicável à luz da razão, das leis do jogo e dos princípios básicos da oftalmologia”, lê-se na newsletter, que se refere a João Pinheiro e Carlos Xistra, respetivamente.
Posteriormente, o FC Porto recorda erros cometidos por Pinheiro na época passada, “que permitiram ao Benfica vencer na Feira e em Braga e conquistar o campeonato”. Além disso, mencionou o jogo dos ‘encarnados’ com o Aves, em que Xistra marcou um “penálti inexistente”.
“Em pouco tempo, oscilou entre a cegueira de uma toupeira e olho clínico de uma águia“, atira o emblema portista, citado pelo jornal O JOGO.
O “Dragões Diário” destacou ainda a prestação da equipa de arbitragem do jogo entre o Benfica e o Famalicão, da outra meia-final da Taça de Portugal, que terminou com uma vitória das ‘águias’ por 3-2.
“Em Lisboa, Hugo Miguel e Bruno Esteves pouparam um cartão vermelho a Gabriel, do Benfica, numa altura em que o jogo estava empatado a uma bola”, lê-se.
A publicação fala ainda de “uma verdadeira noite negra” das equipas de arbitragem nesta terça-feira, a apenas quatro dias do clássico entre FC Porto e SL Benfica.
Conceição e Francisco J. Marques não poupam críticas
Quem também não poupou críticas aos árbitros do jogo com o Académico de Viseu foi Sérgio Conceição, que reclama uma grande penalidade sobre Corona, aos 90 minutos de jogo.
“Se me está a perguntar é porque viu o que eu vi, que era penálti. É isto. É uma questão de critério, salvo erro foi este árbitro que assinalou em penálti muito duvidoso em Santa Maria da Feira na época passada e que não tem o mesmo critério. Até posso aceitar que ele não veja, alguém que está no VAR tem de ver várias vezes o lance e de ângulos diferentes”, disse o treinador portista na conferência de imprensa após o fim do encontro.
“É inacreditável como é que não se marca um penálti daqueles. Só se for por falta de qualidade de quem está a ver… Mas não é preciso ter muita qualidade para ver que ele foi tocado. Isto não invalida que nós não tivéssemos de fazer mais. Mérito do Ac. Viseu, acho inacreditável como é que não se vê um penálti daqueles”, acrescentou.
O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques também não se deixou ficar e, através do Twitter, criticou as equipas de arbitragem de ambos os jogos das meias-finais.
“Para João Pinheiro este derrube claro e evidente não é penálti, o que é esclarecedor depois de recordar os penáltis que ofereceu ao Benfica na época passada. A responsabilidade é de quem sabe melhor do que todos nós estas coisas e lhe permite estes desempenhos”, escreveu.
https://twitter.com/FranciscoMarkes/status/1224837668263034881?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.ojogo.pt%2Ffutebol%2F1a-liga%2Fporto%2Fnoticias%2Ffrancisco-j-marques-aponta-dois-lances-das-meias-finais-da-taca-e-fala-em-falta-de-vergonha-11785928.html
“Pouco antes, foi a vez de Hugo Miguel e Bruno Esteves deixarem escapar esta agressão que deveria ter sido punida com cartão vermelho. E eis como dois jogos das meias-finais da Taça explicam bem o futebol português e a falta de vergonha de quem enche a boca com verdade desportiva”, lê-se ainda na sua publicação.
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